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DF chega a um milhão de vacinas da Covid aplicadas na região Sudoeste

Em todo o DF, mais de 4,9 milhões de doses foram ministradas; 84,83% da população acima de 12 anos está imunizada

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Maria de Fátima Araújo, 53 anos, tomou a milionésima vacina da região Sudoeste do DF
Maria de Fátima Araújo, 53 anos, tomou a milionésima vacina da região Sudoeste do DF Maria de Fátima Araújo, 53 anos, tomou a milionésima vacina da região Sudoeste do DF

A região Sudoeste de Saúde no Distrito Federal chegou à marca de um milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas na população. A área abrange as cidades de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira, Recanto das Emas e Samambaia.

Para celebrar o índice, nesta sexta-feira (7), a Unidade Básica de Saúde nº 5 de Taguatinga, a mais procurada da região, foi o ponto escolhido para aplicação da milionésima dose. Desde o início da campanha, apenas neste posto, quase 130 mil vacinas foram aplicadas. Por dia, em média, 1 mil pessoas são vacinadas no local, que funciona em horário diferenciado: das 8h às 22h. No dia de maior procura, 7 mil doses foram ministradas em um único dia. 

Apesar do dia chuvoso, a fila para vacinação começou a se formar por volta das 7h. A vacina de número 1.000.000 foi aplicada no braço da dona de casa Maria de Fátima Araújo, 53 anos. Para simbolizar o momento, ela recebeu um certificado.

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"Sinto muito medo (do coronavírus). A pessoa tem que se cuidar, usar máscara, álcool em gel, não entrar em ambiente lotado, está muito perigoso, (a variante Ômicron) vai vir mais forte ainda. Hoje eu fui importante, é maravilhoso isso, se tivesse mil vacinas para tomar, eu tomaria", comemorou Fátima, que tomou a 3ª dose da vacina da Pfizer.

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Atualmente, a UBS 5 oferta apenas a D1 e doses de reforço. Para segunda aplicação, há apenas doses de Jassen. A chefe de vigilância epidemiológica da região Sudoeste, Kelly Coelho, explica que a maior demanda no momento é pela D3. Por isso, a maior parte dos fármacos aplicados é da Pfizer.

Ela ressalta que a unidade tem observado um aumento na demanda de atendimento de pacientes com sintomas respiratórios. "A gente tem tido mais casos de gripe do que Covid. Então a gente faz o teste para descartar Covid. Aqui a gente faz o teste de antígeno, já sai o resultado na hora, e (o paciente) passa pelo médico."

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Vacinação

Em todo o DF, 4.994.395 doses de vacinas para prevenir a infecção pelo coronavírus já foram ministradas na população. Com isso, a capital federal registra um índice de imunização completa de 84,83% da população acima de 12 anos. No entanto, cerca de 11% da população vacinável ainda não tomou nem a 1ª dose. A promessa do governo local era chegar a 100% de cobertura com a D1 até dezembro, o que não se confirmou. 

Além disso, no DF, a dose de reforço vem sendo aplicada 4 meses após a última vacinação para quem recebeu a D2 da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer. Quem tomou a dose única da Janssen pode retornar ao posto de saúde 2 meses depois da 1ª dose.

Ampliar a vacinação é uma das estratégias para conter a disseminação do coronavírus na cidade. De acordo com a secretaria de Saúde, a variante Ômicron se espalha em transmissão comunitária no DF. A taxa de reprodução do vírus deu um salto nesta semana, e chegou a 1,45, o que indica que a transmissão está em expansão. Foram 1.451 novos casos nessa quinta (6), o dobro do dia anterior.

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