DF inicia aplicação de medicamento contra doenças respiratórias graves em bebês prematuros
Crianças com cardiopatia, doença pulmonar crônica e prematuros devem tomar o remédio palivizumabe até os 2 anos
Brasília|Do R7, em Brasília
![Aplicações seguem até julho](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5UWES7VTHRKWLBZLEMPCIXV6UI.jpg?auth=0a4b2e508414076811cb59806a0e4f83fc7c4dfa21f4d8ec0fbabe4345408c8a&width=1500&height=1000)
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal iniciou neste mês a aplicação do medicamento palivizumabe, utilizado contra doenças respiratórias graves em bebês de até 2 anos. O produto é destinado a nascidos prematuros, com cardiopatia ou doença pulmonar crônica. A ministração será feita entre este mês e julho, período considerado o de maior circulação do VSR (vírus sincicial respiratório).
Segundo a pasta, cerca de 50% das crianças chegam a ser infectadas pelo VSR no primeiro ano de vida e mais de 90% até os 2 anos. O vírus tem um caráter sazonal, e no Distrito Federal os meses entre março e julho são os períodos de maior circulação.
Cada criança poderá receber de uma a cinco doses do medicamento, a cada 30 dias. O número total depende do mês de início das aplicações, pois o medicamento será oferecido apenas no período que se encerra em julho. Ao todo, o DF conta com oito locais para ministrar o medicamento.
Veja pontos:
![Critérios e pontos de vacinação para palivizumabe](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/XH4A5676KNOMVMEPPI4PKYQE4I.jpg?auth=ba52bd86a3060e00f39f66bb67be45b311f15bd29516995b3e19faededf26860&width=1011&height=1600)
Como receber o palivizumabe:
Os pacientes internados na rede pública de saúde que atendam aos critérios estabelecidos recebem a medicação durante a assistência hospitalar, por prescrição médica. Os pacientes externos e internados na rede privada podem ter acesso ao palivizumabe por autorização do Hospital da Criança de Brasília ou de médico pneumologista autorizado pela Secretaria de Saúde.
Nos casos de pneumopatias e cardiopatia, é necessário autorização pelo Hospital da Criança, pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal ou por cardiologista pediátrico autorizado pela Secretaria de Saúde.
Nos últimos dez anos, mais de 5 mil crianças utilizaram o medicamento no DF. Paralelamente, o coeficiente de mortalidade infantil foi reduzido de 11,4 mortes para cada grupo de 1 mil nascidos vivos, em 2014, para 9,7, em 2020 — segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade.