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Empresa de automóveis anuncia investimento de R$ 4,2 bilhões no Brasil até 2030

A expectativa é que, ao longo dos investimentos, sejam gerados 5.200 empregos

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Alckmin calcula que investimentos do setor chegam a R$ 130 bi (Cadu Gomes/VPR - 19.04.2024)

A diretoria da Honda anunciou nesta sexta-feira (19) que a empresa vai investir R$ 4,2 bilhões no Brasil até 2030. A declaração ocorreu depois de reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os valores serão aplicados na fábrica da Honda em Itirapina (SP). A expectativa é que, ao longo dos investimentos, sejam gerados 5.200 empregos, dos quais 1.700 diretos e 3.500 na cadeia de fornecedores.

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Com o anúncio da montadora japonesa, os investimentos estrangeiros do setor automobilístico no Brasil chegam a R$ 130 bilhões até 2032, segundo Alckmin. “Agora, vai começar [o ciclo de investimentos] da indústria de autopeças”, afirmou o vice-presidente. O vice-presidente Comercial da Honda do Brasil, Roberto Akiyama, declarou, ainda, que a empresa planeja desenvolver um veículo híbrido e flex no Brasil.

De acordo com a diretoria da Honda, a decisão de investir no Brasil ocorreu, principalmente, por conta do Mover (Mobilidade Verde e Inovação). O programa, lançado no fim do ano passado pelo governo federal, busca promover a expansão de investimentos em eficiência energética, incluir limites mínimos de reciclagem na fabricação de veículos e cobrar menos impostos de quem polui menos.

Em março deste ano, o governo enviou ao Congresso Nacional do projeto de lei que cria o Mover, em substituição à medida provisória vigente, que prevê incentivos fiscais de R$ 19,3 bilhões até 2028 para o setor automotivo.

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Programa Mover

Na última segunda (15), o governo federal habilitou 23 empresas do setor automotivo no Mover. Outros 18 pedidos estão em análise técnica. Das 18 solicitações que estão sob análise, 11 são para projetos de desenvolvimento, incluindo novas plantas, novos modelos e relocalização de fábricas; três são para serviços de pesquisa de empresas que não fazem carros nem componentes, mas têm centros e laboratórios no país. As outras quatro são empresas com fábricas já em funcionamento.

Segundo o governo, as empresas, uma vez habilitadas, podem apresentar seus projetos e requisitar os créditos proporcionais aos investimentos, que variam de R$ 0,50 e R$ 3,20 por real investido acima de um patamar mínimo. Quanto maior o conteúdo nacional de inovação presente nas etapas produtivas, maior o crédito. Caso não realize os investimentos previstos, a companhia é desabilitada e tem de devolver os recursos recebidos.

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