Flávio Bolsonaro acusa gabinete da relatora da CPMI de vazar informações sigilosas; veja vídeo
Eliziane Gama rebateu dizendo que a informação é caluniosa e pediu apuração da acusação
Brasília|Do R7
![Filho do ex-presidente criticou relatório e o
vazamento](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/4T4J5BEHSZOSZNJB2P2L57DYBE.jpg?auth=0cd00474d2e5ca963b434bc7baa497711ee6bfcf996b00e8bab456a504e4432d&width=640&height=427)
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou nesta terça-feira (1º) os assessores do gabinete da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, de vazarem informações sigilosas enviadas ao colegiado que apura os atos extremistas.
CPMI do 8 de Janeiro ouve depoimento do ex-diretor-adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha
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“A informação que chega até agora é que quem teve acesso a esses documentos foram os assessores de Vossa Excelência”, disse Flávio à relatora, pedindo a investigação dos vazamentos à CPMI.
Documentos como relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dados de transações financeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro com informações sobre PIX recebidos somando mais de R$ 17,2 milhões foram obtidos pela imprensa nas últimas semanas. Os documentos foram enviados à CPMI em caráter sigiloso.
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Flávio criticou a atuação do Coaf em produzir relatórios sobre movimentações financeiras fora do escopo temporal solicitado por requerimento, revelando as transações do pai e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Segundo o senador, a CPMI precisa investigar os vazamentos, mas também o motivo da produção das informações além da demanda.
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Em resposta, a senadora Eliziane Gama afirmou que a acusação é caluniosa e lembrou que todos os membros podem acessar as informações sigilosas. Ela pediu ao presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA) que “apurasse a acusação que, pode ter certeza, é caluniosa”.
Eliziane lamentou o vazamento de informações, afirmando que isso “impede que a comissão avance na investigação” e garantiu que os acessos são feitos por parte dos assessores, que auxiliam no processo de análise de dados e passam as informações a ela. “Eles tiveram acesso sim. Quando chegam as informações, peço para analisarem e trazerem as informações”, completou.