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Governo do DF vai contratar rede privada para aumentar oferta de hemodiálise

Intenção é desafogar leitos em enfermarias e UTIs de hospitais públicos; Secretaria de Saúde diz que ampliação começa em abril

Brasília|Do R7, em Brasília


Leito de hemodiálise em ambiente hospitalar
Leito de hemodiálise em ambiente hospitalar

A oferta de sessões de hemodiálise em clínicas da rede privada será ampliada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O objetivo é acabar com a lista de espera de cerca de 130 pacientes que precisam de tratamento contínuo e liberar leitos de enfermaria e UTI ocupados exclusivamente para a realização do procedimento. A expectativa é que a ampliação dos atendimentos comece em abril.

A gerente de Serviços de Internação da Secretaria de Saúde, Raquel Mesquita, explica que os hospitais regionais de Sobradinho e Taguatinga, o Hospital de Base e o Hospital Universitário de Brasília têm como foco a hemodiálise de pacientes com condições renais críticas ou internados por outras razões, mas que 45 leitos estão ocupados por falta de horários nas sete clínicas contratadas para atender pacientes crônicos. "Nós temos pacientes que estão ocupando vaga e que não têm alta por causa da diálise", diz.

Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, com a ampliação da oferta contratada na rede privada, esses pacientes poderão ser encaminhados para tratamento com horário marcado, permitindo que eles tenham alta hospitalar e sigam uma rotina mais próxima da normalidade. "Nós damos aos pacientes que estão hoje em UTI a possibilidade e o conforto de poder estar em casa e irem às clínicas fazer hemodiálise. Não há um lugar melhor para se estar do que na sua própria casa", afirma.

Lucilene defende que é importante liberar vagas nos hospitais para pacientes em condições clínicas graves. "Nós precisamos deixar nos leitos quem realmente precisa e desatar esses nós das situações que levavam aos pacientes ficarem nos hospitais, nas UTIs, à espera de um serviço que não tinha resolução, como é o caso da hemodiálise", acrescenta.

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A mudança na forma de atendimento também deve gerar economia, segundo a pasta. Isso porque uma diária em um leito de terapia intensiva custa até R$ 5 mil, muito mais do que o necessário para um procedimento rotineiro de hemodiálise.

Com informações da Agência Brasília

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