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Governo lança estudo para atrair investimentos da União Europeia

Trata-se da segunda versão do Mapa Bilateral de Investimentos Brasil-União Europeia; evento ocorre nesta sexta-feira (17)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Fachada de escritório da Apex em Brasília (DF)
Fachada de escritório da Apex em Brasília (DF)

Na tentativa de atrair recursos estrangeiros para o país, a Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) lança nesta sexta-feira (17) o Mapa Bilateral de Investimentos Brasil-União Europeia.

Trata-se da segunda etapa do estudo que mapeia as oportunidades de negócios mais promissoras entre o bloco europeu e o Brasil. Esse mapeamento é feito a partir da análise de cenário realizada pelo setor de inteligência de mercado da Apex. 

De acordo com a Apex, o estudo identifica o estágio de investimentos estrangeiros diretos, além de fornecer informações para investidores e formuladores de políticas públicas. Os fluxos, segundo a agência, podem favorecer o crescimento do comércio, a criação de empregos, a transferência de competências e tecnologia, entre outros pontos.

Com 263 bilhões de euros investidos no Brasil e com participação de 49,5% no estoque de investimentos estrangeiros diretos no país, a União Europeia é o maior investidor externo no Brasil. O destaque é a produção automotiva e de maquinário industrial, setores de alto valor agregado.

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O Brasil, por sua vez, é o maior investidor latino-americano direto na União Europeia. Os investimentos chegaram a € 75,2 bilhões em 2020, o equivalente a mais da metade dos investimentos da América Latina no bloco europeu.

Infraestrutura

Uma das áreas citadas no estudo é a infraestrutura. Foram identificadas 133 obras do setor no Brasil com participação de empresas europeias atuando como patrocinadoras ou operadoras dos projetos. "Percebe-se uma grande concentração no setor de energia e serviços de utilidade pública, que agrupa 108 dos 133 projetos, enquanto 18 projetos pertencem ao setor de transportes e os 7 restantes ao setor de construção", diz o estudo da Apex.

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"Destaca-se o enorme interesse do capital europeu pelo potencial brasileiro na geração de energia verde: dos 133 projetos totais, 50 são parques eólicos e 24 são usinas solares", acrescenta.

A região Nordeste concentra a maior parte dos projetos, agrupando um total de 73 empreendimentos. O Sudeste vem em segundo, com 36 projetos, seguido pelo Sul (7 projetos), enquanto Norte e Centro-Oeste aparecem com 4 projetos cada. Em relação aos estados, Rio Grande do Norte e Bahia lideram, com 26 e 23 projetos, respectivamente, seguidos por Minas Gerais (16) e Rio de Janeiro (11).

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