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Haddad marca 'reunião conclusiva' nesta quarta para discutir novas regras fiscais

Horário ainda não foi definido; além da equipe econômica, o ministro Rui Costa, da Casa Civil, deve participar do encontro

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Ministro Fernando Haddad durante anúncio de pacote para melhorar contas públicas
Ministro Fernando Haddad durante anúncio de pacote para melhorar contas públicas Ministro Fernando Haddad durante anúncio de pacote para melhorar contas públicas

Em meio a divergências, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que marcou para quarta-feira (29) uma "reunião conclusiva" sobre as novas regras fiscais, que vão nortear os gastos públicos do país. Haddad prometeu a divulgação das medidas ainda nesta semana.

"Deixamos para amanhã [quarta-feira] a reunião sobre o arcabouço fiscal. Será amanhã, ou presencial ou virtualmente, com o ministro Rui Costa. Essa semana vamos divulgar. A lei propriamente tem prazo para ser encaminhada até 15 de abril, em virtude de ela ter que estar compatível com a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]", afirmou.

As declarações foram dadas por Haddad no Ministério da Fazenda, após ter ido ao Palácio da Alvorada para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diagnosticado com pneumonia e influenza A.

As novas regras vão substituir o teto de gastos, norma que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior. A medida já está pronta, mas a divulgação atrasou por causa das divergências dentro da própria equipe do governo e do PT.

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O presidente da República pediu ao ministro da Fazenda uma apresentação prévia do texto a líderes no Congresso e a economistas como forma de garantir um alinhamento para que as regras não enfrentem resistência.

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Zerar déficit ainda em 2024

De acordo com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o governo estima conseguir zerar o déficit nas contas públicas a partir do fim de 2024. A previsão leva em conta as alterações trazidas com o novo arcabouço fiscal.

"O arcabouço trata não só das receitas, mas das despesas, com olhar na estabilização da dívida/PIB", afirmou Tebet, durante evento da empresa de consultoria Arko Advice. Segundo ela, o objetivo é "incrementar a receita sem aumentar a carga tributária" e se "comprometer" a zerar o déficit.

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