Homem de 75 anos é preso suspeito de perseguir ex-mulher no Distrito Federal
Segundo a polícia, o homem tem seis ocorrências registradas contra ele e era procurado desde junho de 2023 pela Justiça do DF
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
![Homem foi preso quando saia de casa](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/MBFVY3L27VJ5JIF4MHYB7Q4R7M.jpg?auth=12c08a8471e7bf0ef2f54635c4283d9a9a5f755d2369be2a4f6b9ccee78c9879&width=832&height=477)
Um homem de 75 anos foi preso preventivamente em Arniqueira, no Distrito Federal, por suspeita de descumprir medidas protetivas relacionadas à Lei Maria da Penha e perseguir a ex-mulher. O idoso, que tem seis ocorrências registradas contra ele, também é suspeito de ter furado o pneu do carro da vítima e queimar uma barraca de um amigo da ex-mulher.
Segundo a Polícia Civil, o homem era procurado desde junho do ano passado, quando a Justiça do Distrito Federal determinou o monitoramento eletrônico dele por suspeita de descumprimento das medidas protetivas. Em uma das tentativas de localizar o homem, um oficial de justiça teria sido informado pelo filho do suspeito de que ele teria morrido.
“Outras situações ainda vão ser investigadas de forma mais detalhada para apontar com segurança a ligação desse homem com outras circunstâncias, tais como em um evento de moto, que tanto o autor como a vítima têm o costume de frequentar, ela estava na companhia de um amigo e esse autor também estava no local. Em determinado momento, a vítima foi em uma área de camping do evento quando encontrou a barraca desse amigo toda queimada”, disse o delegado Ronney Marcelo.
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O homem foi preso na tarde dessa segunda-feira (15) enquanto deixava sua residência de moto. Ele tentou resistir à abordagem. De acordo com os policiais, durante a revista pessoal foram encontrados dois carregadores com munições e uma pistola também municiada.
“Trata-se de uma importante resposta contra um indivíduo que não atendia aos chamados e não cumpria as determinações impostas pelos poderes estatais e insistia em descumprir medidas protetivas já impostas ao perseguir e infernizar a vida de sua ex-companheira nas mais variadas formas e locais. A ação, em tempo, impede que algo ainda pior pudesse ocorrer, tal como um feminicídio”, completou o delegado.