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Homem joga garrafa em idosa que pediu focinheira em pitbull

Idosa de 72 anos foi agredida com garrafa de vidro, no Parque da Cidade, por tutor de pitbulls que se irritou com pedido 

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Polícia Militar prendeu agressor no estacionamento 12
Polícia Militar prendeu agressor no estacionamento 12 Polícia Militar prendeu agressor no estacionamento 12

Um homem foi preso depois de agredir uma idosa de 72 anos com uma garrafa de vidro, no Parque da Cidade. A vítima, Maria Augusta Irala, é proprietária do Quiosque do Atleta, no estacionamento 13. O caso aconteceu no feriado desta segunda-feira (15), quando o agressor caminhava no local e se irritou com a mulher após um pedido dela de que ele colocasse focinheira nos dois cães que o acompanhavam, soltos. 

"Foi uma coisa quase que surreal", lembra Maria Augusta. Ela relatou que os cachorros de grande porte, da raça pitbull, estavam circulando pela lanchonete por quase 40 minutos, até que o dono apareceu. "Ele falou que preferia cachorro do que gente, que os cães dele destruíam tudo e ele não se importava", contou. Maria Augusta, que também resgata animais, reforçou que era perigoso que os cães ficassem soltos no local sem focinheira. 

"Ele falou que eu é que deveria estar na focinheira, e meu marido mandou ele sair. Ele começou a xingar, falar palavrão, fazer gestos". Quando o agressor fez menção de arremessar a garrafa de cerveja que segurava em uma das mãos, ela se econdeu atrás da cuba de inox da sorveteria. "[A garrafa] pegou no meu braço que já estava quebrado. Se tivesse pegado no rosto, teria sido feio". Em seguida, o marido da vítima acionou a Polícia Militar. Naquele momento, havia apenas três clientes no estabelecimento. 

Ele foi rendido no estacionamento 12, junto com os cães, e todos foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia (Setor de Grandes Áreas Norte). "Ele estava muito alterado", ressaltou Maria Augusta. Ela e o marido trabalham no quiosque há 25 anos, e não foi a primeira agressão que o casal sofreu nesse período. "Já fui agredida uma vez por um cliente que me pediu para abrir um coco e eu disse que não dava conta. Ele tacou o coco em mim". 

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O homem vai responder por lesão corporal e omissão de cautela, mas foi liberado depois de prestar depoimento. Ele já tinha outras passagens por agressão, inclusive ao próprio pai. A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) que constou a lesão. "O braço já desinchou, coloquei compressa, está melhor", disse a vítima. 

A lei distrital nº 2.095/1998 estabelece as regras para a circulação desses animais em ambientes públicos. A norma descreve que "cães de grande porte, de raças destinadas a guarda ou ataque, usarão focinheira quando em trânsito por locais de livre acesso ao público". Além disso, os cachorros só podem transitar com coleira nas vias públicas. Para Maria Augusta, era papel dos vigilantes do parque alertarem o agressor da medida. 

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