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Lula condecora embaixador da Palestina com a mais alta honraria da diplomacia

Homenagem ocorre durante a guerra entre Israel e Hamas; condecoração distingue 'serviços meritórios e virtudes cívicas'

Brasília|Do R7, em Brasília


Homenagem ocorre durante guerra
Homenagem ocorre durante guerra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu ao embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, a mais alta condecoração da Ordem de Rio Branco, a Grã-Cruz. A homenagem ocorre durante a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A condecoração é concedida pelo governo brasileiro para distinguir pessoas físicas, jurídicas e entidades "pelos seus serviços ou méritos excepcionais".

Além de Alzeben, o petista concedeu a condecoração a diversas autoridades e personalidades do país, entre elas a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e Lu Alckmin, mulher do vice-presidente Geraldo Alckmin.

A homenagem foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (21). Segundo o Itamaraty, a Ordem de Rio Branco tem o objetivo de "estimular a prática e feitos dignos de honrosa menção".

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Também foram homenageadas as ministras Simone Tebet (Planejamento), Margareth Menezes (Cultura), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Anielle Franco (Igualdade Racial), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Aparecida Gonçalves (Mulheres).

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Na lista, ainda estão o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o líder indígena Raoni, a governadora Fátima Bezerra (PT) e os ministros Silvio Almeida e Jader Filho.

Instituída em 1963, a Ordem leva o nome do patrono da diplomacia brasileira, barão do Rio Branco, e é dividida em dois quadros: ordinário, composto de diplomatas da ativa; e suplementar, que reúne, além de diplomatas aposentados, pessoas físicas e jurídicas nacionais ou estrangeiras.

Reconhecimento do Estado da Palestina é 'única solução possível'

Nesta terça (21), Lula afirmou que o reconhecimento do Estado da Palestina é a única solução possível diante do conflito com Israel. O chefe do Executivo argumentou para evitar que a guerra atinja outros países. Segundo Lula, o conflito decorre também da ausência de um lar seguro para o povo palestino. 

"É fundamental acompanhar com atenção a situação na Cisjordânia, onde os assentamentos ilegais israelenses continuam a ameaçar a viabilidade de um Estado Palestino. O reconhecimento de um Estado Palestino viável, vivendo lado a lado com Israel, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas, é a única solução possível. Precisamos retomar com a maior brevidade possível o processo de paz entre Israel e Palestina", disse Lula.

Em outro momento de seu discurso, Lula afirmou que os inocentes "pagam o preço pela insanidade da guerra".

"O elevado número de mortos — mais de 12 mil pessoas, sendo 5.000 crianças — nos causa grande consternação. Há ainda 29 mil feridos e 3.750 desaparecidos, dos quais muitos são crianças. Como bem disse o secretário-geral da ONU, Gaza está se tornando um cemitério de crianças. Além disso, ao menos 1,6 milhão de pessoas — cerca de 70% da população de Gaza — tiveram de abandonar suas casas, sem perspectiva de retorno."

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