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Moraes prorroga dois inquéritos que investigam Bolsonaro

Ministro do STF estende por mais 90 dias investigações sobre milícias digitais e suposta interferência na Polícia Federal

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Pela quarta vez, Moraes prorroga prazo do inquérito que apura eventual interferência de Bolsonaro na PF
Pela quarta vez, Moraes prorroga prazo do inquérito que apura eventual interferência de Bolsonaro na PF Pela quarta vez, Moraes prorroga prazo do inquérito que apura eventual interferência de Bolsonaro na PF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (11) prorrogar por mais 90 dias o prazo de duas investigações que têm o presidente Jair Bolsonaro como um dos alvos. 

Um dos inquéritos é o que apura se o chefe do Executivo tentou interferir politicamente na Polícia Federal para beneficiar familiares e amigos. A investigação foi aberta em abril do passado após denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e já havia sido prorrogada três vezes.

O inquérito avalia se o presidente Jair Bolsonaro cometeu os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça e corrupção passiva privilegiada.

A prorrogação do inquérito aconteceu após Bolsonaro anunciar, na última quinta-feira (7), que vai prestar depoimento à Polícia Federal de forma presencial sobre o caso. A data da oitiva do presidente ainda não foi marcada, mas Moraes determinou que ela aconteça até 7 de novembro.

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O depoimento do presidente deve ser a última etapa do inquérito. A investigação estava paralisada desde outubro do ano passado e aguardava justamente a versão do chefe do Executivo sobre o caso.

Milícias digitais

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O outro inquérito prorrogado pelo ministro Alexandre de Moraes é sobre a suposta atuação demilícias digitais que teriam sido criadas com a finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito. Esses grupos, de acordo com Moraes, podem ter contado com o apoio de agentes públicos e parlamentares bolsonaristas.

Essa investigação foi aberta em julho deste ano e apura se apoiadores do presidente incentivaram ataques contra instituições pelas redes sociais e se eles contribuíram financeiramente com a atividade das supostas milícias digitais.

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