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MPF apura possíveis irregularidades da gestão Bolsonaro na proteção aos yanomamis

Desde o início do ano, o Supremo apura indícios de informações falsas à Corte sobre a situação do povo yanomami

Brasília|Gabriela Coelho, Do R7, em Brasília

Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima
Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima Crise de saúde na Terra Indígena Yanomami, em Roraima

A procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Luciana Loureiro Oliveira abriu nesta quarta-feira (22) dois inquéritos civis sobre supostas irregularidades no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro na proteção de comunidades indígenas.

No início do mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que enviou à Procuradoria da República no Distrito Federal um pedido para apurar se o governo Bolsonaro descumpriu decisões do STF que determinaram medidas de proteção aos povos indígenas.

Um dos inquéritos é para apurar possível irregularidade que envolve a utilização de apenas 44% do orçamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) previsto para 2020, o que pode ter impactado nos programas vinculados às políticas de proteção das populações indígenas e quilombolas.

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No caso, o MPF levou em consideração a pendência de diligências, e não cabe o arquivamento do procedimento. 

O outro inquérito é para apurar a possível prática de improbidade administrativa relativa à gestão da Fundação Nacional do Índio (Funai). 

Apurações

Em 30 de janeiro, o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou que seja investigada a possível participação de autoridades do governo do ex-presidente em crimes contra a comunidade yanomami.

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