Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Indígenas marcham em Brasília contra avanço do garimpo na reserva yanomami

Ato ocorre na Esplanada dos Ministérios, que foi bloqueada nesta quarta-feira (8); Polícia Militar do DF monitora movimentação

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília

Manifestantes indígenas são acompanhados pela Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios
Manifestantes indígenas são acompanhados pela Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios

Representantes dos povos indígenas marcham na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (8). Eles protestam contra o avanço do garimpo ilegal na reserva yanomami, na Amazônia, além de outras questões relacionadas ao saneamento básico e saúde.

Parte da via foi bloqueada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para a manifestação. O acesso de veículos à praça dos Três Poderes e ao Congresso Nacional foi fechado nas vias S1 e N1, até o acesso pela via L4. A liberação para acesso à Esplanada dos Ministérios só ocorrerá após avaliação técnica.

A Secretaria de Segurança Pública também acompanha o protesto. Segundo a pasta, as forças de segurança do DF estão atuando de forma integrada, após planejamento prévio da movimentação dos manifestantes. No entanto, a secretaria não tem a estimativa do número de manifestantes que devem comparecer até o fim do dia. 

A marcha ocorre após o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, celebrado em 7 de fevereiro. A data foi criada em 2008 em prol de questões ligadas aos povos originários do Brasil. Duas delegações participam da manifestação.


Leia também: Garimpeiros pedem ajuda para saírem do território Yanomami

Manifestantes indígenas na Esplanada dos Ministérios
Manifestantes indígenas na Esplanada dos Ministérios

O protesto dos indígenas acontece um mês após os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro, na praça dos Três Poderes, em Brasília. Naquele dia, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados por vândalos. O episódio deixou um prejuízo de ao menos R$ 21 milhões ao poder público e ocorreu por falha na operação das forças de segurança pública do Distrito Federal.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.