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Não há plano B para custear Auxílio Brasil, diz secretário do Tesouro

Novo secretário especial do Tesouro e Orçamento defende PEC dos Precatórios e furo do teto de gastos como únicas saídas

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Secretários da Pasta fizeram coletiva nesta sexta
Secretários da Pasta fizeram coletiva nesta sexta Secretários da Pasta fizeram coletiva nesta sexta

O Ministério da Economia não tem "plano B" para custear os programas sociais federais caso a PEC dos Precatórios não passe no Congresso. "O Ministério da Economia não trabalha com outra opção além do texto", afirmou Esteves Colnago, novo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia.

A mesma resposta foi dada pelo menos três vezes em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29) a perguntas diferentes que tinham como base alternativas de fundos para programas como o Auxílio Brasil ou o auxílio emergencial.

Colnago defendeu a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, afirmando que o projeto engloba "um conjunto de preocupações". Na visão do economista, essa argumentação explica medidas que extrapolam o teto fiscal.

"O Ministério da Economia trabalha com a PEC [dos Precatórios], um texto trabalhado a várias mãos. Se eu fosse olhar só por uma questão fiscal, seria diferente do texto que está lá, que tem um conjunto de preocupações perante a sociedade", disse.

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O secretário especial também afirmou entender que o texto "ganhou uma maturidade" e foi bastante questionado sobre as alternativas da Pasta para garantir um programa social que dê auxílio aos mais vulneráveis com o fim do Bolsa Família.

Colnago foi nomeado nesta sexta após um pedido conjunto de exoneração de quatro secretários do Ministério da Economia, que não concordaram com medidas da Pasta que extrapolariam o teto de gastos públicos.

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