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'Obstrução faz parte', diz líder do governo na Câmara sobre movimento da oposição

Parlamentares da oposição anunciaram ação em resposta a votações do STF; José Guimarães se reúne com Lira nesta quarta

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília


José Guimarães se reúne com Lira nesta quarta (27)
José Guimarães se reúne com Lira nesta quarta (27)

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, comentou nesta quarta-feira (27) a obstrução da pauta da Casa feita por parlamentares da oposição em reação a votações no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento da descriminalização do aborto é o principal motivo da manifestação, mas os oposicionistas também reclamam da criminalização do porte de drogas, do marco temporal das terras indígenas e da volta da contribuição sindical.

Guimarães afirmou que vai se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda nesta quarta (27).

"Obstrução faz parte. Não temos nenhuma matéria emergencial para ser votada nesta semana. A Câmara já votou praticamente tudo que tinha que ser votado que era prioridade do governo. Temos só mais algumas matérias importantes e outras de menor relevância. Estamos dialogando. Fui informado de que um dos temas [dos deputados de oposição] são as questões relacionadas ao marco temporal e ao aborto, que não são pautas de governo. O governo não está tratando de pautas de costumes nem deve tratar", destacou.

O foco da atuação de Guimarães, apesar de ser o líder do governo na Câmara, tem sido o Senado. "Estamos trabalhando em solidariedade ao Jaques [Wagner, líder do governo no Senado] e ao Randolfe [Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional]", explicou.

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"Temos matérias no Senado para serem votadas, inclusive o Desenrola, que tem de votar de hoje para amanhã, para dar tempo de sancionar. É importante destravar a pauta do Senado. Não é questão de governo, é de país. As pessoas estão renegociando suas dívidas", defendeu.

O deputado comentou, ainda, a cobrança da bancada do PSD por liberações de emendas para a saúde e a nomeação da presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). "Acho que temos de sentar e buscar soluções. Defendo rapidez nas soluções da área política do governo, não pode ficar demorando tanto, tem que decidir e pronto. Não diria que [a liberação de emendas tem sido] lenta, mas, se tem a decisão política e orçamento, não justifica a burocracia atrapalhar", opinou.

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