Pandemia retrocedeu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ao patamar de 2015
Indicador aponta desenvolvimento humano baseado em educação, longevidade e renda
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
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O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), depois de alcançar o ápice em 2019, regrediu após a pandemia de Covid-19 para o patamar de 2015. O índice é responsável por estimar o desenvolvimento humano baseado na garantia do acesso ao conhecimento, a uma vida longa e saudável e a um padrão de vida decente, representando educação, longevidade e renda. Dados são do relatório de 2023 do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento divulgados nesta terça-feira (28).
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Os dados referentes ao ano de 2020 e 2021 mostram os reflexos da pandemia. Segundo a pesquisa, a expectativa de vida do brasileiro diminuiu para 74,16 anos, a frequência escolar recuou para 98,84%; e a renda domiciliar per capita caiu para R$ 723,84.
De acordo com o levantamento, o IDHM do Brasil estava progredindo desde 2012 (0,746) até 2019 (0,785), mas que regrediu para 0,784 em 2020 e chegou a 0,766 em 2021. O índice é um número de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, maior o nível de desenvolvimento humano. Confira os níveis na tabela abaixo:
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O indicador de longevidade e o de renda de 2021 estão menores do que o que foi registrado em 2012. O índice de educação, entretanto, cresceu de 0,687 para 0,757. “A dimensão renda sofreu um acúmulo de perdas, somando-se às consequências econômicas negativas geradas pela pandemia. Como resultado, o valor da renda domiciliar per capita em 2021 (R$ 723,84) fixa-se em um patamar anterior ao de 2012 (R$ 759,11)”, afirma trecho.
O relatório aponta o impacto sofrido pelos estados durante a pandemia, comparando o IDHM de antes de 2019 com os dados seguintes. Os estados mais afetados foram Roraima, Amapá, Rio de Janeiro, Mato Grosso e o Distrito Federal. A tabela a seguir demonstra todas as variações:
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