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Para se defender, Guedes volta a frisar que política faz 'barulho'

No discurso virtual em evento em Miami, o ministro alegou que a imagem econômica brasileira está distorcida

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Paulo Guedes, ministro da Economia
Paulo Guedes, ministro da Economia Paulo Guedes, ministro da Economia

Sem citar erros nos cálculos do número de empregos gerados no Brasil nos últimos dois anos e os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmando que o país vive uma recessão técnica, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender que a economia brasileira crescerá de forma acelerada e que há controle fiscal para desencadear as projeções. "O barulho da política tem distorcido a realidade", justificou. 

A crítica ao que chamou de narrativas falsas foi a base do discurso de Guedes durante participação virtual no evento da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), realizado nesta quarta-feira (8), em Miami. Por diversas vezes, o ministro reiterou que "houve muito barulho sobre o Brasil estar perdendo o controle da política fiscal", mas que iria provar que esta não é a verdade com "fatos e números". 

Na fala, Guedes destacou as quatro grandes ações de governo para controlar gastos públicos: a reforma da previdência, a mudança nas dosagens de política fiscal e monetária para equilibrar os juros sobre dívidas, os salários do funcionalismo público — com reajustes congelados durante a pandemia — e a PEC dos Precatórios. "O controle fiscal é um fato no Brasil. Todo o resto é barulho, narrativas falsas, política", frisou. 

O ministro mencionou o Auxílio Emergencial, sobretudo para os trabalhadores informais, durante a pandemia. Disse, ainda, que o espaço fiscal que será aberto com a aprovação da PEC dos Precatórios irá bancar a ampliação do Bolsa Família reformulado — o Auxílio Brasil. Guedes disse apostar no benefício também como mecanismo para fazer a economia girar. 

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Outro tema ressaltado por Guedes foi a privatização e as aprovações de marcos regulatórios que permitem esse movimento. Na avaliação do economista, a medida atrai investimentos, o que destaca ser peça chave para o aquecimento econômico. 

Apesar de apostar no salto brasileiro, inclusive com expectativas mais otimistas do que grandes economias mundiais, Guedes reconheceu que a inflação é um indicador que desacelera as projeções e previu que, em 2021, o PIB (Produto Interno Bruto) do país fechará com déficit primário de 1%. 

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