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PF encontrou minuta para GLO e planos para golpe de Estado no celular de Mauro Cid

Fontes da corporação confirmaram ao R7 a existência dos documentos nas conversas do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília


A Polícia Federal encontrou uma minuta de um decreto de Garantia de Lei e da Ordem (GLO) e supostos planos de golpe de Estado no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi confirmada ao R7 por fontes da corporação. A GLO é um instrumento que permite ao presidente da República convocar as Forças Armadas em "graves situações de perturbação da ordem". Cid foi ouvido pela PF na terça-feira (6), mas teria ficado em silêncio. 

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde 3 de maio. Ele foi alvo de uma operação que investiga a atuação de uma associação criminosa que supostamente inseria dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. 

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Cartões de vacina de Bolsonaro e de familiares de Cid teriam sido adulterados no esquema. A esposa do ex-ajudante de ordens, Gabriela Santiago Cid, disse, em depoimento, que foi o marido quem inseriu dados falsos no próprio cartão de vacina e nos certificados de imunização dela e das três filhas do casal. 

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Durante a operação, a PF apreendeu 35 mil dólares e R$ 16 mil em espécie na casa de Cid. A quantia em moeda americana, convertida, vale cerca de R$ 175 mil. O dinheiro estava em um cofre na residência do militar.

Minuta com Anderson Torres

A Polícia Federal também encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres uma minuta de um decreto que tentaria mudar o resultado da eleição depois da derrota de Bolsonaro.

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O documento encontrado pela corporação no armário de Torres supostamente tinha como objetivo decretar estado de defesa no prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em nota, Torres afirmou que o documento foi vazado fora de contexto e ajuda a alimentar "narrativas falaciosas" contra ele. 

A PF investiga se há relação entre o documento e o material encontrado no celular de Mauro Cid. 

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