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PGR pede ao Supremo que derrube decisão que obriga Deltan Dallagnol a indenizar Lula em R$ 75 mil 

A manifestação foi feita num recurso apresentado pela Associação Nacional dos Procuradores da República contra a decisão do STJ

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Deltan Dallagnol foi condenado a indenizar Lula
Deltan Dallagnol foi condenado a indenizar Lula Deltan Dallagnol foi condenado a indenizar Lula

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que derrube a decisão que condenou Deltan Dallagnol a indenizar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em R$ 75 mil. Em entrevista concedida em 2016, Dallagnol era coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato e fez uma apresentação em slides para explicar a denúncia contra Lula, qualificando-o como o chefe de uma suposta organização criminosa.

A manifestação ocorreu em um recurso apresentado pela Associação Nacional dos Procuradores da República contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O subprocurador-geral da República Wagner Natal Batista disse que o recurso deve ser aceito pela Corte, porque a decisão do STJ foi contra uma decisão já estabelecida pelo STF. 

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Em março de 2022, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o ex-procurador, por maioria de votos, ao pagamento de uma indenização de R$ 75 mil por danos morais a Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o colegiado, o ex-procurador extrapolou os limites de suas funções ao utilizar qualificações desabonadoras da honra e da imagem de Lula, além de ter empregado uma linguagem não técnica ao participar da entrevista. A turma também levou em consideração que Dallagnol imputou ao então ex-presidente fatos que não constavam da denúncia explicada durante a coletiva.

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Em maio de 2023, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o registro da candidatura do ex-procurador.

Os ministros da corte entenderam que Dallagnol pediu a exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para fugir de um julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que poderia impedi-lo de concorrer às eleições do ano passado. Assim, os ministros consideraram que o ex-procurador da Lava Jato "frustrou a aplicação da lei".

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