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Plano Nacional de Fertilizantes será lançado nesta sexta-feira

Objetivo da iniciativa é diminuir a dependência externa de adubos do país, que atualmente é de 85%, ampliando a produção local

Brasília|Do R7, em Brasília

Aeronave pulveriza fertilizante em canavial em Piracicaba
Aeronave pulveriza fertilizante em canavial em Piracicaba Aeronave pulveriza fertilizante em canavial em Piracicaba

O Ministério da Agricultura lançará nesta sesta-feira (11), às 11 horas, o Plano Nacional de Fertilizantes, no Palácio do Planalto. A pasta planejava apresentar o plano até o fim de março, por meio de decreto presidencial. O objetivo da iniciativa é diminuir a dependência externa de adubos do país, atualmente em 85%, por meio da ampliação da produção local.

No Executivo se discutia a forma de apresentação do plano — por decreto ou projeto de lei enviado ao Congresso. A decisão foi pelo decreto porque as bases do plano são de competência do Executivo, e o governo atuará para o cumprimento das metas de curto, médio e longo prazo. Há eixos que dependerão de articulação com o Legislativo e outros órgãos, a partir do lançamento da política.

O projeto está sendo desenvolvido desde o fim de 2020 em parceria com outros órgãos do governo, como Casa Civil, Ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, Infraestrutura, Economia, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União, além da Embrapa, e coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

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O diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Rangel, afirmou que a meta global do plano é reduzir a necessidade de importação de adubos dos atuais 85% para cerca de 60% em 30 anos. O documento inclui também objetivos de curto (cinco anos) e médio prazo (dez anos) de redução gradativa da dependência do país de fornecedores internacionais, de acordo com a necessidade de cada nutriente. Estão previstas revisões anuais para o plano.

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Além disso, as metas estão divididas em quatro grandes grupos de adubos: nitrogenados, potássicos, fósforo e cadeias emergentes (como biológicos), cada um com objetivos específicos e um mapeamento completo da oferta nacional, mundial e do potencial brasileiro de exploração do nutriente.

No curto prazo, algumas medidas estão sendo adotadas, conforme informou o diretor, como a "diplomacia dos fertilizantes", em andamento, revisões tributárias em relação aos importados e nacionais e inclusão dos fertilizantes no rol de minerais estratégicos do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) do governo federal.

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