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Presidente da Petrobras deve se encontrar com Bolsonaro no Rio

Chefe do Executivo participa de almoço oferecido por congresso sobre mercado de carbono nesta quinta (19), no Jardim Botânico

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

Pressionado para conter os reajustes nos preços dos combustíveis no país, o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, deve se encontrar com Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (19) durante congresso sobre mercado de carbono, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro vai participar de um almoço oferecido pelo congresso, coordenado pela Petrobras, Banco do Brasil e Ministério do Meio Ambiente. O evento deve acontecer entre 12h30 e 13h45. A reportagem apurou que Coelho também deve participar do almoço, que será realizado no Jardim Botânico e contará com a presença de líderes de diversas empresas.

Há expectativa de que o presidente da República discurse. Coelho não deve se pronunciar publicamente, uma vez que palestrou, nesta quarta-feira (18), no painel de abertura do evento. 

O encontro busca promover debates sobre o mercado de crédito de carbono e apresentar estratégias corporativas e projetos e cases para impulsionar negócios verdes. De acordo com os organizadores, houve um crescimento exponencial do mercado mundial de carbono nos últimos anos, "especialmente o voluntário, em que empresas e pessoas físicas podem adquirir créditos para compensar suas emissões".

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Bolsonaro, que tenta a reeleição neste ano, tem criticado de forma recorrente a estatal, que registrou lucro de R$ 44 bilhões no primeiro trimestre deste ano, e a política de preços adotada. O presidente chamou os rendimentos de "estupro" e pediu que não fossem reajustados os valores dos combustíveis no país.

A Petrobras adota o modelo PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz com que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional. Recentemente, o presidente se recusou a comentar uma eventual troca no comando da estatal.

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"Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro de Minas e Energia e trata disso. E eu deixo bem claro que todos os meus ministros, sem exceção, têm carta branca para fazer valer aquilo que achar melhor para o seu ministério", disse Bolsonaro a apoiadores na Praça dos Três Poderes, no último domingo (15).

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O retorno de Bolsonaro a Brasília está previsto para as 16h30. O presidente participará da sessão solene de ratificação de posse de ministros no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Serão empossados Alberto Bastos Balazeiro, Amaury Rodrigues Pinto Junior e Morgana de Almeida Richa, além do desembargador Sérgio Pinto Martins. A solenidade está marcada para as 17h no plenário do tribunal.

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