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Presos por envolvimento na morte de Marielle, irmãos Brazão são transferidos de Brasília

Eles serão enviados para prisões diferentes; ex-chefe da Polícia Civil do RJ Rivaldo Barbosa permanece na penitenciária do DF

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Chiquinho Brazão foi transferido nesta quarta
Chiquinho Brazão foi transferido nesta quarta Chiquinho Brazão foi transferido nesta quarta (Cleia Viana/Câmara dos Deputados - 5.12.2019)

Presos por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). Segundo apuração da reportagem, eles ficarão separados e serão levados para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). O delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, suspeito de planejar o crime, permanece preso no Distrito Federal. 

Conheça quem são os mandantes do crime:

• Chiquinho Brazão: suspeito de mandar matar Marielle e Anderson — ele é deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro e tinha cargo de vereador na época, sendo autor de uma lei que pode ter motivado o crime (leia mais abaixo).

• Domingos Brazão: suspeito de mandar matar Marielle e Anderson — irmão de Chiquinho, ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e deputado estadual na época; e

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• Rivaldo Barbosa: suspeito de ajudar a planejar o crime e de atrapalhar as investigações — ele é delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro e tomou posse como chefe da Polícia Civil no estado um dia antes do crime.

A motivação do assassinato pode ter sido um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei que regularizava terrenos dominados pela milícia. A vereadora era contra a proposta e era considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

A lei foi aprovada, mas vetada pelo então prefeito Marcelo Crivella. O veto foi derrubado pelos parlamentares, o que motivou o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) a entrar com uma ação no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). A Corte declarou a lei inconstitucional por "usurpar a função do chefe do Executivo e ferir a constituição do estado do Rio de Janeiro".

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