STF dá liberdade provisória a 40 presos pelos atos do 8 de Janeiro
O ministro Alexandre de Moraes concedeu o benefício a 26 homens e 14 mulheres; 253 pessoas continuam presas
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília
![Moraes verifica os estragos no STF após os atos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/WP2AHB6M5NNJBNX6TEPXYMMJIY.jpg?auth=43facf9976c8d58672d48ee94ba863ede7af7aa42418d804c19821226da6ae90&width=442&height=240)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu nesta sexta-feira (5) liberdade provisória a 26 homens e 14 mulheres que estavam presos pelos atos extremistas de 8 de janeiro, em Brasília.
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Os envolvidos liberados já foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e as denúncias foram recebidas em decisão majoritária do STF. Com a decisão de Moraes, 253 pessoas (67 mulheres e 186 homens) continuam presas.
Os extremistas em liberdade provisória deverão usar tornozeleira eletrônica e cumprir prisão domiciliar, com apresentação semanal à Justiça, além de entregar os passaportes, que serão cancelados.
Eles também não podem usar as redes sociais nem se comunicar, por nenhum meio, com outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro. O porte de arma de fogo e o certificado de caçador, atirador e colecionador (CAC) estão suspensos.
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Envolvidos no 8 de Janeiro viram réus
O STF tem analisado se os extremistas envolvidos nos atos de 8 de janeiro serão réus. Até o momento, 300 acusados já tiveram o julgamento concluído e se tornaram réus — cem em 18 de abril e mais 200 em 27 de abril. A Corte analisa se outros 250 envolvidos também virarão reús.
Na manhã de segunda-feira (9 de janeiro), policiais militares desmontaram o acampamento de manifestantes extremistas em frente ao QG do Exército, em Brasília. A ação aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter determin...
Na manhã de segunda-feira (9 de janeiro), policiais militares desmontaram o acampamento de manifestantes extremistas em frente ao QG do Exército, em Brasília. A ação aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter determinado a desocupação do local durante a madrugada