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STF expõe peças danificadas por extremistas em 8 de janeiro; veja imagens

Entre os itens expostos estão uma cadeira do gabinete da presidência do STF, que foi parcialmente queimada pelos vândalos

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília


Supremo Tribunal Federal após depredação causada por manifestantes extremistas no dia 8 de janeiro de 2023
Supremo Tribunal Federal após depredação causada por manifestantes extremistas no dia 8 de janeiro de 2023

O Supremo Tribunal Federal (STF) passou a exibir itens danificados pelos atos extremistas de 8 de janeiro que não puderam ser restaurados. O projeto Pontos de Memória está na entrada do plenário da Casa. O ano judiciário foi inaugurado nesta quarta-feira (1), com uma sessão solene no local, completamente restaurado após as ações de vândalos.

O busto de Rui Barbosa, patrono dos advogados brasileiros, também foi alvo de ataque dos invasores. Ao contrário dos demais itens, no entanto, a estátua não foi restaurada propositalmente e voltou ao lugar de origem, logo na entrada principal do Palácio do STF, com a "cicatriz" na parte frontal.

A ministra Rosa Weber, durante discurso nesta quarta (1), explicou a exposição de Rui Barbosa "ferido". A magistrada afirmou que o objeto permanece "como lembrança de que nem os vultos ilustres desta nação, como o grande Rui, estão imunes à malta irresponsável, em evidente demonstração de que a ignorância nada mais é do que terreno infértil". No próximo mês, será comemorado o centenário da morte de Rui Barbosa. 

Rosa Weber recebeu a imprensa dentro do STF após a cerimônia de abertura. Emocionada, a ministra agradeceu pelo trabalho dos veículos de comunicação e destacou o papel dos servidores da Corte na reconstrução. Ela destacou também que a intenção da exposição é conscientizar as próximas gerações para que atos como os de 8 de janeiro "nunca mais se repitam".

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"[A restauração] é uma obra coletiva, um esforço grande de todos os colaboradores do STF, que trabalharam de manhã e de noite. A cicatriz na fronte [do busto de Rui Barbosa] é para mostrar que a barbárie ocorre, mas não vence a Justiça", destacou Weber.

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Juntam-se ao projeto Pontos de Memória uma cadeira do gabinete da presidência e uma Constituição queimadas; pedaços do espelho histórico em estilo Luis Felipe I, criado em 1890, que foi quebrado; a placa de identificação do busto do quarto presidente da República, Campos Sales; e fotos danificadas da galeria dos presidentes.

Entre os itens expostos estão, ainda, pedras retiradas da pavimentação da praça dos Três Poderes e bolinhas de vidro, que foram usadas como projetéis para quebrar vidraças, estilhaçar espelhos, destruir estruturas de vidro e danificar estruturas. Os objetos foram encontrados em grande quantidade dentro do STF.

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