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Terceira onda de Covid-19 afetará economia do DF, diz governador

Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que se a onda de contaminações durar mais de um mês, poderá afetar os investimentos na capital

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

O Distrito Federal começou a vacinar crianças acima de 6 anos contra a Covid-19
O Distrito Federal começou a vacinar crianças acima de 6 anos contra a Covid-19 O Distrito Federal começou a vacinar crianças acima de 6 anos contra a Covid-19

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demonstrou preocupação com os efeitos da terceira onda da pandemia de Covid-19 na economia da capital. Ibaneis falou sobre o tema na saída da solenidade de abertura dos trabalhos da Câmara Legislativa do DF. Embora tenha descartado um lockdown, o chefe do Executivo falou da possibilidade de outras medidas restritivas.

Em 7 de janeiro, o governador assinou um decreto proibindo o carnaval no DF. Depois, em 19 de janeiro, Ibaneis proibiu a abertura de pistas de dança na capital. A Secretaria de Saúde espera que os casos de Covid-19 continuem crescendo pelo menos até a metade de fevereiro. Nesse contexto, o governo enfrenta dificuldades em disponibilizar novos leitos de UTI para pacientes contaminados pelo vírus.

Ibaneis Rocha teme que a onda de contaminações dure mais de um mês, abale a confiança de empresários e reduza o investimento na capital. “Temos uma doença que termina obrigando a gente a fazer alguns fechamentos de algumas atividades econômicas, o que não é da nossa vontade, mas que são necessárias para termos um controle dessa doença, o que nos preocupa muito”, afirmou.

"Se a gente não tiver, logo, no prazo de um mês, a redução da Covid-19, isso começa a afetar a cidade e tira, também, a perspectiva de investimento de empresários. O empresário tem que acreditar para investir, e é isso que a gente quer, que retome a confiança para que haja investimento no DF, crescimento com geração de emprego e renda", justificou.

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Durante a solenidade na CLDF, o governador também falou sobre a terceira onda, e destacou que mais de 1,5 mil funcionários da Saúde pegaram o vírus. “Eu começo dividindo com vocês uma parte do sofrimento, nesse momento, por essa terceira onda da Covid que aflige nossa cidade, o mundo como um todo, mas o DF de forma particular. Não esperávamos que fôssemos viver mais isso”, discursou na tribuna.

Balanço

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, de segunda-feira (31) para terça (1), a capital federal registrou mais 5.798 novos casos e 12 mortes. No acumulado, a região teve um total de 612.563 contaminados por Covid-19 e 11.186 mortes.

A taxa de transmissão da doença está em 1,23. Isso significa que cada 100 pessoas passam a doença para outras 123. O medidor acima de um aponta descontrole das infecções, enquanto valores menores indicam que a pandemia está sob controle.

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