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Uma pessoa em cada cinco não completou o esquema vacinal contra a Covid-19 no DF

Esquema completo válido contra a doença é o das duas primeiras doses, D1 e D2; taxa de transmissão subiu de 1,23 para 1,41

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília


Taxa de transmissão subiu de 1,23 para 1,41
Taxa de transmissão subiu de 1,23 para 1,41 Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Uma em cada cinco pessoas do Distrito Federal não completou o esquema vacinal primário contra a Covid-19, composto por duas doses. O percentual é de 20,9%, segundo a Secretaria de Saúde, que registrou quase dois mil casos e duas mortes na última semana. De acordo com as novas recomendações do Ministério da Saúde, desde janeiro, o esquema completo válido contra a doença é o das duas primeiras doses: D1 e D2.

Até dezembro de 2023, cerca de 1,9 milhão de pessoas tomaram as doses D1 e D2 ou a dose única. A faixa etária menos imunizada é a de crianças de 6 meses a 2 anos, com 12,8% com cobertura completa. 20% das crianças de 3 e 4 anos tomaram as duas doses e 57,6% de crianças de 5 a 11 estão imunizadas.

Já quando se trata de doses de reforço, a cobertura vacinal do DF cai para 51,6%.

Dados de janeiro apontam que 425.945 pessoas não tomaram nenhuma dose disponibilizada, o que representa 14,2% da população elegível. O levantamento aponta que a faixa etária menos vacinada é a de crianças de 5 a 11 anos (25,5% não estão imunizadas). Entre os adultos, um em cada cinco tem entre 40 e 49 anos e não tomou nenhuma dose da vacina.

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Desde o começo da pandemia, o DF registrou 933.246 casos da doença, dos quais 11.964 foram ao óbito. 88,9% dos registros foram de moradores do Distrito Federal. A taxa de transmissão subiu de 1,23 para 1,41.

O imunologista André Moraes Nicola reforça a importância de se manter o esquema vacinal completo conforme o recomendado pelo Ministério da Saúde. "Não tomar a vacina aumenta o risco de doença grave e de morte, mesmo para pessoas que já tomaram doses e já tiveram Covid-19", explica.

"Temos estudos do começo da pandemia que mostram que as vacinas deixam as pessoas ainda mais protegidas de doenças graves e mortes", reitera.

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