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Weber envia à PGR pedido para investigar Valdemar Costa Neto

Presidente do PL é suspeito de destruir documentos que tentariam mudar o resultado das eleições de 2022

Brasília|Do R7, em Brasília

Presidente do STF, ministra Rosa Weber, que encaminhou pedido para a PGR
Presidente do STF, ministra Rosa Weber, que encaminhou pedido para a PGR Presidente do STF, ministra Rosa Weber, que encaminhou pedido para a PGR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de abertura de inquérito para investigar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por suposta destruição de documentos que tentariam mudar os resultados das eleições de 2022.

Segundo o artigo 305 do Código Penal, é crime o ato de "destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor". De acordo com o texto, o acusado pode cumprir reclusão de até seis anos e ainda pagar multa.

Valdemar afirmou que recebeu sugestões como a da minuta de um decreto que tentaria mudar o resultado da eleição, apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e teria destruído os documentos. Segundo o presidente do PL, essas propostas circulavam entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A presidente do STF também pediu à PGR para que a PF solicite o depoimento de Valdemar sobre a declaração. O pedido de manifestação é comum e surgiu da representação apresentada pelo líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, no STF.

Documento apreendido

A PF encontrou na casa de Torres uma minuta (um rascunho) de um decreto que tentaria mudar o resultado da eleição. O documento encontrado pela corporação no armário do ex-ministro supostamente tinha como objetivo decretar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em nota, Torres afirmou que o documento foi vazado fora de contexto e ajuda a alimentar "narrativas falaciosas" contra ele.

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A medida ocorreria após a eleição, realizada em 30 de outubro de 2022, da qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vencedor. Pelo texto, o resultado do pleito seria desconsiderado, sob a suposta alegação de que teria ocorrido fraude na votação, segundo fontes consultadas pela reportagem.

Prisão

Anderson Torres foi preso preventivamente pela PF em 14 de janeiro. A prisão foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em razão dos atos de vandalismo registrados em Brasília, em 8 de janeiro, por manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições.

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