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"Ajudou muita gente e quando precisou de ajuda, foi negado", disse padrastro de Marcelly

Marcelly era querida por todos e deixa esposo e duas filhas adolescentes, uma delas vai completar 15 anos no próximo fim de semana

Diário Digital

Diário Digital|Do R7


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"Já ajudou muita gente e quando precisou de ajuda, foi negado, a Marcelly era uma mulher cheia de sonhos e deixa duas filhas adolescentes. Nossa família está com coração partido", essas foram as frases ditas pelo padrasto da vítima, Celso José Ramos, durante a despedida da enteada na manhã desta quinta-feira (25), em Campo Grande.

 Celso José Ramos padrasto da vítima (Foto Luciano Muta)
 Celso José Ramos padrasto da vítima (Foto Luciano Muta) Diário Digital

Padrasto disse ainda que a entenda era saudável e tinha chances de sobreviver, mas o atendimento médico a ela foi negado. Marly Lopes, tia de Marcelly Marcia, também conversou com a reportagem do Diário Digital durante o velório da sobrinha. "Não podemos deixar que outras pessoas sejam vítimas de negligência médica. Perante a lei ninguém pode desrespeitar os funcionários que estão trabalhando nas unidades médicas, mas eles podem desrespeitar os pacientes negligenciando atendimento", desabafou a tia. 

A tia ressaltou ainda que a maioria dos funcionários está pelo salário e não por amor a profissão. " Eles cuidam de seres humanos, fazem um juramento quando se forma, mas acaba deixando pessoas morrerem por falta de empatia", finalizou a tia. 

Marly Lopes, tia de Marcelly Marcia (Foto Luciano Muta)
Marly Lopes, tia de Marcelly Marcia (Foto Luciano Muta) Diário Digital

Marcelly Marcia Franca Almeida, de 33 anos procurou atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, mas horas depois acabou vindo a óbito.

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A vítima chegou ao UPA (Unidade de Pronto Atendimento) por das 13:00 se queixando de diarreia, vômito e queixa de dores no peito, com dificuldades de respirar e conforme o relatório médico evoluiu para uma parada cardiorrespiratória. Foi feito a tentativa de reanimação no local, mas a mulher não houve êxito e acabou falecendo as 16:45 da tarde do mesmo dia.

Investigação- A equipe da Delegacia de Polícia Civil investiga a causa da morte da paciente, Marcelly Marcia Franca Almeida, de 33 anos, que veio a óbito na terça-feira (23) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Coronel Antonino, em Campo Grande.

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Segundo a família da vítima, a assistente social foi diagnosticada no último domingo (21) com dengue e na terça-feira (23) procurou atendimento médico, porém, esperou mais de 2 horas para ser atendida com queixas de diarreia, vômito, dores no peito e estava também com dificuldades de respirar.

Com a pressão arterial 7 por 4 – que é considerada baixa e sem medicamentos, ela morreu no local. O relatório médico informou que a paciente evoluiu para uma parada cardiorrespiratória. Foi feito a tentativa de reanimação, mas, Marcelly acabou vindo a óbito às 16:45 da tarde do mesmo dia.

A delegada que atendeu o caso, Joilce Reinaldo Ramos, relatou durante a coletiva de imprensa que a situação é bastante triste, porém, tudo deve ser investigado. "Os familiares procuraram ajuda, informando que eles acreditam que houve um erro médico, demora no atendimento e que isso possa ter acarretado morte dela".

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