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MS registra primeiro caso suspeito da varíola dos macacos

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) registrou a primeira notificação de um caso suspeito da nova doença Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. O quadro é de um adolescente, de 16 anos, residente em Porto Quijarro, na Bolívia, internado e isolado desde segunda-feira (30) na Santa Casa de Corumbá. […] O post MS registra primeiro caso suspeito da varíola dos macacos apareceu primeiro em Diário Digital.

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Diário Digital|Do R7


A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) registrou a primeira notificação de um caso suspeito da nova doença Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. O quadro é de um adolescente, de 16 anos, residente em Porto Quijarro, na Bolívia, internado e isolado desde segunda-feira (30) na Santa Casa de Corumbá.

Conforme a SES, o adolescente esteve em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em 26 de abril, onde passou por uma consulta com um médico neurologista. Ele fez uso do medicamento carbamazepina e, desde então, relata que após quatro dias da troca de marca do medicamento, iniciou lesões avermelhadas e arroxeadas nos membros superiores, além de lesões.

O quadro evoluiu com disseminação para tronco e membros inferiores, além de acometer boca e a região genital. Outras lesões inflamadas foram detectadas no couro cabeludo e tórax, além de febre, ínguas na cervical, axilar e virilha.

O paciente chegou até Corumbá no domingo (29) e passou por atendimento em pronto socorro local, ficando em isolamento. Ontem, foi encaminhado e internado na Santa Casa.

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A mãe do adolescente relatou que não tiveram contato com nenhum indivíduo com sintomas semelhantes quando foram a Santa Cruz de La Sierra e que mesmo a sala de espera do médico estando cheia, não havia ninguém com os sintomas citados.

Neste mesmo dia, o paciente começou a apresentar manchas avermelhadas pelo corpo, havendo rupturas de lesões na região peniana, mãos e pés.

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A Secretaria de Estado de Saúde informa que foram solicitados diversos exames para prosseguimento à investigação do caso e ressalta que é fundamental a realização de investigação clínica e laboratorial no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, dentre elas, varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, Chikungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancroide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvirus), reação alérgica (como a plantas).

Diante do surgimento do cenário da Monkeypox no mundo, o Ministério da Saúde já havia emitido Comunicação de Risco para a rede CIEVS no país, incluindo o CIEVS Mato Grosso do Sul.

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O caso suspeito foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional pelo CIEVS-MS e Gerência Técnica Estadual de Saúde Única de Mato Grosso do Sul.

Como medidas de prevenção à doença, o Ministério da Saúde e a SES/MS recomendam uso de máscara facial e lavagem das mãos.

Sobre a doença

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes pessoas com maior risco de contaminação.

O vírus também pode infectar as pessoas por meio de fluidos corporais.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos aumentados de tamanho, calafrios e exaustão. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.

Os casos recentemente detectados relataram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. A diferença na aparência Antecedentes da varicela ou da sífilis é a evolução uniforme das lesões.

O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

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