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Morre irmã Nilcy Garcia aos 96 anos, freira de tradicional escola de Vitória

Segundo a irmã Rita, diretora da instituição, Nilcy sempre foi um indivíduo muito antenado nas questões sociais, eclesiais e relacionadas...

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7


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Morreu aos 96 anos a freira agostiniana Nilcy Garcia Ferreira, figura importante na administração do tradicional Colégio Agostiniano, localizado no Centro de Vitória. O anúncio do falecimento ganhou repercussão nas redes sociais na manhã desta terça-feira (23). 

A irmã teve um papel fundamental na administração da escola, a partir do ano de 1963, quando começou a atuar no Centro Educacional Agostiniano. O local foi criado e é mantido pelas Irmãs Missionárias Agostinianas Recoletas, presentes no Espírito Santo desde 1956. 

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Em entrevista ao Folha Vitória, a irmã Rita Cola, diretora da instituição, lembrou com carinho da irmã Nilcy e ressaltou toda a importância dela nas mudanças da instituição. 

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"A Nilcy foi uma saudosa irmã da nossa congregação. Ela teve um papel importantíssimo no ano de 1977, quando ocorreu a instalação do Agostiniano na sua sede própria e definitiva, na Rua Thiers Veloso, no Centro", descreveu.

Segundo irmã Rita, Nilcy sempre foi um indivíduo muito antenado nas questões sociais, eclesiais e relacionadas à educação. Para ela, a partida de Nilcy é uma pena. "Ela era uma pessoa muito querida, para todos nós. Mas, sabemos que depois de todos os anos, não conseguimos viver nesse plano", ressaltou. 

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"Dona de conhecimentos dos céus e psicológicos"

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A freira Nilcy Garcia Ferreira foi enterrada no início da tarde desta terça-feira (23). Com exclusividade, o jornal Folha Vitória entrevistou a esposa do sobrinho da freira, Cátia Horsts, que lembrou com carinho da irmã.

"Ela deixou de atuar como freira com quase 50 anos. A partir da ação, foi fazer faculdade de psicologia. Atendeu até quase 80 anos, atendia grandes executivos, mas ao mesmo tempo, cobrava quem podia pagar e não cobrava aos que não conseguiam. Era dona de conhecimentos dos céus e conhecimentos psicológicos", narra.

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Durante a convivência, Cátia explica que aprendeu com a idosa, a "conhecer um Deus que não castigava. "Foram anos de convivência. Quando casei com meu marido, eu estava grávida do meu primeiro filho ela nós convidou para morarmos com no Centro", descreve. 

Além disso, lembra com carinho até os últimos momentos da idosa. "Depois que ela começou a perder a memória e não me reconhecia mais perguntou: 'se ela era boa para mim, ela era incrível'", finaliza. 

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