Mais de 7.000 filhotes de tartarugas são devolvidos ao rio Xingu (PA)
O projeto Tartarugas do Xingu funciona desde 2011 e já reintegrou pouco mais de 6 milhões de filhotes na natureza
Cidades|Do R7
![Cerca de 7.500 tartarugas foram devolvidas](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/J65FLCGKLJNNRLQIPIOH5X6XXM.jpg?auth=69138eacde47f3b702ab69006bbf00fb41c58e2154070335aa5a5c576e70e939&width=442&height=240)
O projeto Tartarugas do Xingu devolveu cerca de 7.500 filhotes de várias espécies de quelônios ao rio Xingu, no Pará, no último sábado (2) e domingo (3).
O projeto fez parte do Programa de Conservação e Manejo de Quelônios, que, desde 2011, devolveu pouco mais de 6 milhões de filhotes à natureza. Em 2023, o monitoramento do nascimento das tartarugas está sendo acompanhado desde agosto por três biólogos e 15 auxiliares do projeto.
O projeto Tartarugas do Xingu foi organizado pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em parceria com o Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade).
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A desova das espécies ocorre em 20 praias do Tabuleiro entre o fim de agosto e novembro, no período de eclosão, quando as tartarugas nascem e vão para o rio, entre a madrugada e o amanhecer.
“Graças a esse trabalho em parceria com o Ideflor-Bio, todos os anos ajudamos que cerca de 500 mil quelônios nasçam e habitem o Xingu e seus afluentes, bem como o rio Amazonas, mantendo assim o objetivo de conservação das espécies”, explica Roberto Silva, gerente dos meios físico e biótico da Norte Energia.
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Para ajudar no nascimento dos filhotes, um grupo de voluntários foi convocado para escavar a areia. O objetivo foi sensibilizar e conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação dos quelônios.
Além da proteção quanto à ameaça dos predadores naturais, como aves, peixes e cobras, o projeto engloba ações educacionais com as comunidades da região para a conservação das espécies, para evitar, principalmente, a caça predatória e a coleta dos ovos.
“O maior desafio é garantir que elas sobrevivam. E para isso a gente faz uma série de atividades. A fiscalização é a principal, porque o nosso pior inimigo aqui é o ser humano, por conta da caça ilegal da espécie e do consumo que há muito nas cidades vizinhas”, diz Átilla Melo, técnico em gestão ambiental do Ideflor-Bio.
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