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PF mobiliza peritos para investigar incêndio em Museu no Rio

Equipamentos de mapeamento 3D de ambientes, drones e câmeras de alta resolução devem ajudar a identificar as causas do incêndio

Cidades|Kaique Dalapola e Márcio Neves, do R7


Peritos já iniciaram os trabalhos no que restou do Museu Nacional
Peritos já iniciaram os trabalhos no que restou do Museu Nacional

A Polícia Federal mobilizou ao menos dez especialistas em perícias para atuar na investigação do incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro.

Peritos de Brasília, Minas Gerais e São Paulo vão se juntar a equipes de peritos da PF do Rio de Janeiro. Entre os profissionais estão especialistas em incêndios de grandes proporções, instalações elétricas e reconstituição de ambientes.

O grande objetivo, segundo Marco Camargo, perito da Polícia Federal e presidente da APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), é “identificar a causa do incêndio, por onde começou e como se alastrou”.

O trabalho vai analisar desde o perfil da queima dos objetos e o padrão de dispersão da fuligem, para tentar identificar de onde partiu o fogo e principalmente tentar identificar se foi um incêndio acidental ou intencional.

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Leia mais: Museu não tinha seguro para acervo, nem brigada de incêndio

“As causas de um incêndio podem ser muito variáveis e tem fatores que auxiliam na propagação do fogo, desde a ausência de elementos de segurança, que cortariam a propagação do incêndio, até o próprio padrão de construção que ajudam a propagação ou não propagação”, diz o perito.

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Foram recolhidas imagens de câmeras de seguranças
Foram recolhidas imagens de câmeras de seguranças

A PF também vai disponibilizar equipamentos com tecnologia de ponta para auxiliar nos trabalhos como máquinas de mapeamento tridimensional de ambientes, drones e câmeras de alta resolução. "O uso da tecnologia permite criar um cenário virtual para que os peritos possam testar várias hipóteses sobre como ocorreu o incêndio", afirma Camargo.

Uma coleta de imagens de câmeras de segurança nos arredores do Museu também já foi feita pelas equipes da PF no Rio nesta terça-feira(4) e devem auxiliar também este trabalho da perícia.

"A análise de câmeras de segurança que porventura existam e estejam em condição de uso no museu ou nas regiões periféricas, são algumas das ponderações que são feitas e vão ser trabalhadas pela perícia", explica Camargo, ressaltando que “existem muitas hipóteses, não é um caso simples, mas que é possível se chegar a conclusão"

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