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Polícia faz operação contra facção envolvida em homicídios e lavagem de R$ 30 milhões

Grupo, que agia em família, conseguia valor milionário por meio do tráfico de drogas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

Cidades|Isabelle Amaral, do R7


Após dois anos de investigação, operação teve início na manhã desta quarta-feira (19)
Após dois anos de investigação, operação teve início na manhã desta quarta-feira (19)

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul iniciou, na manhã desta quarta-feira (19), uma operação contra uma facção criminosa envolvida em diversos homicídios no estado, que usava empresas de fachada para lavagem de dinheiro; o grupo arrecadou cerca de R$ 30 milhões por meio do tráfico. Esse valor foi congelado pela polícia.

As investigações para deter a facção começaram há dois anos. Até o momento, quatro pessoas foram presas durante a operação e aproximadamente R$ 27 mil, armas, veículos e documentos falsos foram apreendidos.

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De acordo com o delegado Marcus Viafore, que está à frente dessas ações, a operação ocorre em dois estados e dez cidades, com 173 ordens judiciais contra o crime organizado.

Os agentes atuam nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Campo Bom e Charqueadas, todos no Rio Grande do Sul, e em Itajaí, Itapema, Balneário Camboriú e Bombinhas, em Santa Catarina.

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Facção agia em família

A operação foi batizada de Fratelli, que significa família, em italiano, devido à forma específica das ações desse grupo: os crimes eram cometidos em família. Ela era a responsável por abastecer os bairros do extremo sul de Porto Alegre e São Leopoldo com drogas.

A investigação teve início em 2021, devido a um crime de homicídio tentado, que foi a mando do líder da organização criminosa, contra dois homens que agenciavam clientes para um escritório de advocacia.

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“A razão do crime foi o suposto pagamento a menor feito aos agenciadores por parte do mandante, o qual, cobrado a complementar os valores de pagamento a advogado, decidiu matar os intermediários”, disse o delegado Viafore.

O líder dessa organização, que já tem dez indiciamentos pelo crime de homicídio, quatro pelo delito de tráfico de drogas e por participação em organização criminosa, foi preso em um resort na praia do Forte, no estado da Bahia, em 2021.

Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Modulada de Charqueadas. A polícia descobriu, por meio de mensagens de textos trocadas entre ele e integrantes da facção, que o homem possui, só em um local, mais de 30 apartamentos, e fazia isso para demonstrar seu poder econômico.

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