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Rio: MPF reabre investigação um ano após morte de João Pedro

Adolescente morreu durante operação em São Gonçalo no RJ; promotoria quer apurar responsabilidade da PF na ação

Cidades|Rafael Nascimento *, do R7, com Record TV Rio

João Pedro tinha 14 anos
João Pedro tinha 14 anos João Pedro tinha 14 anos

O MPF (Ministério Público Federal) decidiu reabrir a investigação criminal para apurar a responsabilidade da Polícia Federal na morte do adolescente João Pedro, de 14 anos. Nesta terça-feira (18), a morte do menino completa um ano.

João morreu após levar um tiro de fuzil na barriga durante operação conjunta das polícias Federal e Civil, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Os procuradores haviam suspendido as investigações por entenderem que apenas os policiais civis eram suspeitos, mas a nova decisão diz que toda a ação foi planejada e comandada pela Polícia Federal e por isso é necessária a apuração detalhada de todos os atos praticados pelos agentes públicos federais.

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Manifestação

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Manifestação foi realizada na manhã desta terça (18) para lembrar um ano da morte de João Pedro
Manifestação foi realizada na manhã desta terça (18) para lembrar um ano da morte de João Pedro Manifestação foi realizada na manhã desta terça (18) para lembrar um ano da morte de João Pedro

Nesta manhã, a ONG (Organização Não Governamental) Rio de Paz promoveu uma manifestação, na Lagoa, para lembrar um ano da morte de João Pedro.

A Defensoria Pública afirma que não há qualquer movimentação na investigação há meses. A reconstituição feita por peritos da Polícia Civil e do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) aconteceu em outubro do ano passado, cinco meses após a operação policial, mas os laudos não foram divulgados até hoje.

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Os policiais investigados continuam trabalhando. A Polícia Civil diz que não há impedimento legal para que eles participem de operações e que as investigações estão em andamento e aguardo de dois laudos do MP-RJ, entre eles, a reconstituição do caso, para anexar ao inquérito.

*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa

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