O Comando-Geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul decidiu, na última quinta-feira (4), desligar da função o soldado Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos. Ele, que era do programa de militares temporários da instituição, participou da ação que matou João Alberto Silveira Freitas, em uma unidade do Carrefour de Porto Alegre, em 19 de novembro deste ano.
No dia do crime, Silva trabalhava pela 1ª vez como segurança terceirizado do Carrefour. Ele foi contratado para suprir a falta de outro vigia, em jornada de 12 horas. Embora seja vedada atuação de PMs no horário de folga, Silva aceitou o serviço para ampliar a renda familiar, afirmou o advogado.
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Por meio de nota, a Brigada Militar disse que o desligamento aconteceu "em função do cometimento de transgressão disciplinar grave". A instituição disse ainda que "garantiu o cumprimento de todos os prazos e previsões legais no Processo Administrativo Disciplinar, para o direito de ampla defesa do Militar Estadual Temporário".
A publicação oficial do desligamento deve ocorrer na próxima edição do Diário Oficial do Rio Grande do Sul.
* Com colaboração de Rodrigo Matos