Dinheiro para revitalizar museu havia sido liberado há três meses
Contrato de R$ 21,7 milhões previa plano de revitalização e segurança no prédio na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro
Noticias|André Avelar, do R7
![Museu Nacional era o mais antigo do país e completou 200 anos em 2018](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5HOMYAKTJJJ35K55UTJPTPRBTA.jpg?auth=6123d5b443a341225298beb72e17657644d881796004d8118920a1fc02c7cbee&width=660&height=360)
Três meses antes do incêndio neste domingo (2), o Museu Nacional teve liberado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um contrato para investimento de R$ 21,7 milhões. O prédio histórico na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio, receberia um plano de revitalização e segurança.
Na assinatura do acordo, havia um plano a ser aplicado na recuperação física do imóvel, nos espaços expositivos e na revitalização do seu entorno. O incêndio com o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, em dezembro de 2015, era citado como exemplo a não ser seguido.
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na noite deste domingo (2). Na manhã desta segunda-feira (3), o Corpo de Bombeiros trabalha em fase de rescaldo
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na noite deste domingo (2). Na manhã desta segunda-feira (3), o Corpo de Bombeiros trabalha em fase de rescaldo
“Vai nos proporcionar reformar áreas históricas desse palácio para fazer com que ele receba o público em grande estilo”, chegou a dizer o diretor do museu, Alexander Kellne.
As ações seriam parte das comemorações pelos 200 anos do prédio histórico. O museu, o mais antigo do país, enfrentou dificuldades com a falta de investimentos e chegou a ficar fechado em determinados momentos.
O incêndio, ainda de proporções incalculáveis, começou na noite deste domingo. Nas imagens, é possível ver a fachada do prédio completamente destruída. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do país — são cerca de 20 milhões de peças.