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Bacalhau sobe 11,5% e consumidor busca outros peixes para a Páscoa

Tilápia, tainha e sardinha são algumas das opções para substituir o bacalhau no tradicional almoço para celebrar a data

Economia|Thiago Gardinalli, da Record TV*

A Fundação Getúlio Vargas calculou em 11,5% o aumento do bacalhau em relação ao ano passado. Como consequência, muitas pessoas buscaram outras opções de peixe mais econômicas para o preparo de pratos diferenciados, como a tilápia, a tainha e a sardinha. 

Segundo informou Matheus Peçanha, economista e pesquisador do Ibre/FGV, diferentemente do ano passado, quando problemas climáticos e a desvalorização cambial afetaram tanto a produção nacional do campo como os importados, o problema de monções em 2022 e o fim da seca generalizada fizeram os produtos hortifrutigranjeiros assumir o protagonismo da inflação.

Bacalhau é prato tradicional da Páscoa
Bacalhau é prato tradicional da Páscoa

Entre os produtos que mais subiram, o economista destacou os relacionados aos hortifrútis, proteínas e importados, como couve (21,50%), batata-inglesa (18,43%), sardinha em conserva (16,44%), azeite (15,63%), azeitona em conserva (14,38%) e bacalhau (11,50%).

Peçanha informou que se o arroz fosse retirado da cesta a inflação dos itens de Páscoa seria superior ao IPC-M, alcançando 9,79%.


Alexandre Bastos, gerente de compras de uma peixaria da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, explica que os peixes são pescados no litoral brasileiro e levados para a exportação. "Estamos competindo diretamente com o mercado de exportação. Os peixes que sobram ficam a preço de exportação, a gente acaba pagando em dólar", justifica.

* Com informações da Agência Brasil

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