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Confiança da indústria sobe pelo 4° mês consecutivo em agosto, diz FGV

Índice teve alta de 8,9 pontos no mês, a 98,7 pontos, o que significa uma recuperação de 93,8% das perdas registradas entre março e abril

Economia|

Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (27)
Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (27) Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (27)

A confiança da indústria no Brasil subiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, recuperando quase o total das perdas registradas no auge da crise do coronavírus em meio à melhora na percepção dos empresários sobre o momento atual do setor e suas expectativas, disse a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira (27).

O ICI (Índice de Confiança da Indústria) teve alta de 8,9 pontos em agosto, a 98,7 pontos, o que significa uma recuperação de 93,8% das perdas registradas entre março e abril.

"A confiança do setor industrial manteve a tendência de recuperação iniciada nos últimos meses de forma consistente e disseminada", disse em nota Renata de Mello Franco, economista do FGV-Ibre.

"A opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré pandemia. Para os próximos meses, os indicadores de expectativas mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção", acrescentou.

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O Índice de Situação Atual, que mede o sentimento sobre o momento presente no setor industrial, subiu 8,7 pontos em agosto, para 97,8 pontos. Já o Índice de Expectativas -- termômetro da percepção dos empresários sobre o futuro da indústria -- avançou 9,1 pontos, a 99,6 pontos, nível acima da leitura de março (96,2 pontos).

Apesar do resultado forte de agosto na maioria dos segmentos pesquisados pela FGV, a dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios sinalizou a permanência de muita incerteza entre as empresas, disse Franco.

A melhora sucessiva na confiança da indústria nos últimos quatro meses aconteceu em meio à flexibilização de medidas de contenção do coronavírus em importantes centros econômicos brasileiros, como São Paulo, mesmo em meio à alta constante de casos de covid-19 no país, que já perdeu mais de 117 mil vidas para a doença.

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