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Consórcios registram maior venda de imóvel usado da década em SP

Segundo pesquisa feita pelo CresciSP, em julho, setor obteve marca história e chegou a 9,18% do total de casas e apartamentos vendidos na capital 

Economia|Pietro Otsuka*, do R7

Venda de imóvel usado por consórcio é a maior da década em São Paulo
Venda de imóvel usado por consórcio é a maior da década em São Paulo Venda de imóvel usado por consórcio é a maior da década em São Paulo

Os consórcios imobiliários registraram uma marca histórica no mês de julho, ao chegar a 9,18% do total de casas e apartamentos vendidos em São Paulo, segundo pesquisa feita pelo CresciSP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) com 288 imobiliárias. Nos últimos nove anos, o setor obteve participação tímida no mercado de imóveis usados em São Paulo, passando poucas vezes de 1%.

Veja mais: Venda de imóveis usados cresce 22,54% no primeiro semestre em SP

Apesar da surpresa, o percentual de vendas feitas por meio de cartas de crédito de consórcios imobiliários foi apenas a terceira modalidade de compra mais utilizada no mercado de imóveis usados em julho. Em primeiro lugar ficaram as vendas à vista, com 48,98% do total, seguidas por aquelas realizadas com financiamento bancário (37,76%). O restante foi vendido através de pagamento parcelado bancado pelos próprios donos dos imóveis.

Em julho, seguindo a pesquisa CresciSP, as vendas de imóveis usados em São Paulo tiveram alta de 0,94% ante julho, com predominância dos apartamentos (78,57%) sobre casas (21,43%).

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"Esse nível de participação dos consórcios nas vendas de imóveis usados é um ponto fora da curva, como mostra o histórico de pesquisas do Creci, mas é uma novidade muito bem-vinda porque pode indicar uma busca de alternativa às modalidades tradicionais de compra, pelo menos para uma parte da população", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

As ressalvas de Neto referem-se às próprias características dos consórcios, que têm prazo menor de pagamento, girando em torno de 15 anos, no máximo, enquanto que no Sistema Financeiro de Habilitação chega até 30. Além disso, nessa modalidade, há indisponibilidade imediata do crédito para compra do imóvel e ainda o encargo financeiro imposto ao consorciado enquanto não obtém a carta de crédito que lhe permite escolher a casa, apartamento ou terreno que desejar.

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"São poucas as pessoas que conseguem pagar um aluguel simultaneamente com a mensalidade de um consórcio, e ainda fazer poupança para dar um lance que pode representar parcela representativa do valor do imóvel desejado", ressalva Neto, sem deixar de registrar, porém, as vantagens aparentes dos consórcios.

"Ao contrário dos financiamentos bancários, não há juros e as mensalidades, definidas pela soma de taxas de administração dos grupos e valor do bem, têm reajuste anual pela variação do custo da construção", lembra.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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