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Custo da construção acelera em maio e tem alta de 6,9% em 2021

Crescimento de 1,8% do índice neste mês foi puxado pelos preços de materiais, equipamentos e serviços, aponta FGV

Economia|Do R7

Entre as maiores influências positivas está o segmento tubos e conexões de ferro e aço, cuja alta foi de 9,4%
Entre as maiores influências positivas está o segmento tubos e conexões de ferro e aço, cuja alta foi de 9,4% Entre as maiores influências positivas está o segmento tubos e conexões de ferro e aço, cuja alta foi de 9,4%

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), principal índice utilizado para reajuste de financiamentos imobiliários, ganhou ritmo e subiu 1,80% em maio, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Em abril, o índice havia saltado 0,95%.

Com a nova variação positiva, o custo da construção acumula alta de 6,92% no em 2021 e de 14,62% nos últimos 12 meses.

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Significa dizer que quem comprou um apartamento na planta em maio de 2020 teve o saldo devedor reajustado em mais de 14% agora. Vale ressaltar que, nesses 12 meses, o tomador de crédito pagou parcelas e parte da dívida com o banco.

Quando o comprador financia um imóvel na planta, não apenas compra mas também financia a construção desse empreendimento. Essa construção está sujeita à variação do custo dos materiais utilizados e, por isso, o INCC é usado para reajustar o saldo devedor durante essa fase.

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A principal influência de maio partiu do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, cuja alta registrada foi de 2,93%, contra 2,17% de abril. Três dos quatro subgrupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,25% para 2,91%.

A alta nos preços dos serviços para a construção passou de 0,52% em abril para 0,95% em maio. Neste grupo, destaca-se o avanço da taxa do item projetos, que passou de 0,41% para 1,95%.

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Já mão de obra registrou elevação de 0,99% neste mês contra 0,01% em abril.

Todas as capitais pesquisadas apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. 

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