Custo para construir no Brasil sobe 0,33% em agosto e acumula alta de 8,8% em 2022, mostra FGV
Desaceleração do indicador é puxada pelas altas menores nos preços de mão de obra, materiais, equipamentos e serviços
Economia|Do R7
![Custo para construir desacelera em agosto](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/URBU5GP2EVLEDN2RD55SYNTAAI.jpg?auth=390dede33884fdeefc30ffcd0a19849d4695b3ad6f45edf5625465e50cb7b4b0&width=1224&height=816)
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) perdeu força e subiu 0,33% em agosto, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com a desaceleração, ante a alta de 1,16% registrada em julho, o indicador acumula elevação de 8,8% neste ano e de 11,4% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2021, o índice saltou 0,56% no mês e acumulava alta de 17,5% no intervalo de um ano.
O resultado do mês ocorreu com a alta menor dos preços de materiais, equipamentos e serviços, de 0,6% em julho para 0,14% em agosto, e da mão de obra, que subiu 0,54% após avançar 1,76% em julho.
A taxa correspondente a materiais e equipamentos variou 0,03% em agosto, após subir 0,62% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,63% para -0,08%.
Já a variação relativa a serviços passou de 0,49% em julho para 0,68% em agosto. No grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que subiu de 0,29% para 1,54%.