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Empregos com carteira assinada voltam a cair e junho tem o pior desempenho em 13 anos

Indústria e setor de serviços lideraram os cortes de vagas no mês passado, segundo o Caged

Economia|Do R7

Em um ano, foram fechadas mais de 600 mil vagas formais
Em um ano, foram fechadas mais de 600 mil vagas formais Em um ano, foram fechadas mais de 600 mil vagas formais

Assim como em maio, o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada continuou aumentando em junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta sexta-feira (17) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

A diferença entre as admissões e os desligamentos ficou negativo em 111,2 mil vagas — ou seja, são postos que foram fechados. Trata-se do pior resultado para o mês de junho desde 2002.

Somente no primeiro semestre de 2015, o corte de empregos formais atingiu 345,4 mil vagas. Nos últimos 12 meses, são 601,9 mil postos de trabalho a menos.

O único setor da economia que contratou mais do que demitiu foi a agricultura. Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), isso ocorreu por motivos sazonais, ou seja, pela necessidade de ter mão de obra para a safra. Foram abertos 44,6 mil postos de trabalho.

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Entre os fechamentos de vagas mais expressivos estão a indústria de transformação, com menos 64,2 mil postos, puxado, principalmente, pelo setor metalúrgico, mecânico, de materiais de transporte e têxtil. Em seguida aparece o setor de serviços, com redução de 25,5 mil vagas, e a construção civil, que fechou 24,1 mil empregos formais.

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Seis Estados aumentaram a criação de empregos formais em junho: Minas Gerais (9.746), em razão de atividades relacionadas à agropecuária; Mato Grosso (3.602), também impulsionado pela agricultura; Maranhão (2.001), devido ao resultado positivo na construção civil; Goiás (1.863), também devido à construção civil; Ceará (1.222) e Acre (95).

Em São Paulo, foram eliminadas 52,2 mil vagas formais. Em seguida, aparece o Rio Grande do Sul, com 14 mil empregos a menos e a Bahia, com menos 9,1 mil.

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