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Com corte de 115 mil empregos formais, País tem pior maio em 23 anos

Dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta sexta apontam queda de 0,28% das vagas

Economia|Do R7

Em apenas quatro Estados, não houve fechamento de vagas formais
Em apenas quatro Estados, não houve fechamento de vagas formais

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgou, nesta sexta-feira (19), que foram fechados 115.500 postos de emprego com carteira assinada no mês de maio em todo o País. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) ainda mostram que nos últimos 12 meses a redução de vagas formais já chega a 452.800.

Desde 1992, nunca haviam sido fechadas tantas vagas de trabalho no mês de maio como neste. O setor que mais demitiu foi a indústria de transformação (60.900), seguido de serviços (32.600) e da construção civil (29.700).

Segundo o MTE, houve demissões em todos os ramos da indústria, principalmente, produtos alimentícios, mecânica, metalúrgica, e de material de transporte. No setor de serviços, os cortes tiveram mais destaque no comércio, administração de imóveis e de alojamento.

O Estado onde a variação negativa foi maior entre contratados e demitidos foi Alagoas (-2,73% vagas), com fechamento de 9.627 postos. Em São Paulo, houve corte de 23 mil empregos formais. As admissões superaram as demissões apenas no Acre, em Goiás, Mato Grosso do Sul e no Piauí.


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Para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, há perspectiva de melhora no quadro de geração de vagas a partir do segundo semestre.

— O FGTS já desembolsou R$ 20 bilhões, neste primeiro semestre, para o setor da habitação e saneamento básico. Esse recurso vai ajudar a recuperar os empregos na construção civil, que deve gerar mais de 1 milhão de novos postos ainda em 2015.

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