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Guedes cobra o Congresso: 'Vamos limpar a pauta' 

Ministro defendeu o projeto de transformação da economia brasileira em direção a uma economia de mercado

Economia|

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrou nesta segunda-feira (25) que as pautas de votação no Congresso sejam destravadas. "Uma série de medidas que foram aprovadas pelo Senado estão paradas na Câmara dos Deputados. E uma série de medidas que foram aprovadas na Câmara estão paradas no Senado. Então é preciso limpar pauta logo na volta do Congresso, destravando o horizonte de investimentos. Isso é crítico e está na nossa frente", completou.

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A afirmação foi durante entrevista na apresentação do resultado da arrecadação da Receita Federal. Guedes defendeu o projeto de transformação da economia brasileira em direção a uma economia de mercado, enfatizando a necessidade de acelerar as privatizações e simplificar e reduzir a tributação.

"Vamos limpar a pauta. Já está lá todo o destravamento para a nossa retomada. Temos o desafio de transformar a recuperação cíclica baseada em consumo em uma retomada sustentável baseada em investimentos", acrescentou.

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Mais uma vez, o ministro prometeu que o governo não irá aumentar impostos. "Houve uma tentativa de aumento de impostos em São Paulo. Nós não aprovamos. Uma das razões para atrasarmos a reforma tributária é não concordarmos com aumento de impostos. Queremos simplificar e reduzir impostos e essa pauta foi travada. Esperamos retomar essa agenda porque o Congresso é reformista".

Guedes repetiu que a economia brasileira estava começando a decolar quando foi atingida pela pandemia e reforçou que a atividade está se recuperando em "V", com o PIB ligeiramente acima do que estava antes da pandemia na maioria dos setores.

"Em 2020 tivemos recessão maior que as últimas e acredito que nessa semana teremos confirmação de que encerramos o ano perdendo zero emprego. Criamos alguns empregos formais no ano da pior recessão da história brasileira - que veio de fora", projetou. "A economia voltou em 'V' e está de novo à espera das reformas", completou.

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