Guedes defende liberdade para acordos bilaterais no Mercosul
Em sessão temática dos 30 anos do Tratado de Assunção, ministro sugere possível expansão inicialmente com acordos entre 2 países
Economia|Do R7
![O ministro da Economia, Paulo Guedes](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/DQRBYLOYL5NIVLY764QZTKJ62E.jpg?auth=0ec057c341eda70a1ba1fd524099bf86ba059fed2e33b317f181e501739583a8&width=1500&height=1000)
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira (23) que haja uma maior flexibilização para países-membros do Mercosul negociarem acordos individualmente, argumentando que é preciso respeitar os ritmos distintos dos sócios.
Em sessão temática do Senado para celebrar os 30 anos do Tratado de Assunção, que originou o bloco comercial que engloba Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, Guedes mencionou a ideia de um membro "pioneiro" realizar um acordo comercial fora do bloco.
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"Deixa um dos nossos membros fazer um acordo lá fora diferente. Se estiver bom, o conjunto, o grupo, avança naquela direção. Se não for bom, não avançamos", disse o ministro, que também defendeu uma redução da Tarifa Externa Comum.
"Nós achamos que é importante reduzirmos. Fizemos uma proposta de reduzir apenas 10%. Quando você fala 10%, você tem uma tarifa de 30% de um produto específico. Você está abaixando de 30 (%) para 27%, quer dizer, isso não machuca ninguém, isso é só para manter todo mundo aquecido", complementou.
No mês passado, os presidentes dos países que compõem o bloco reuniram-se, virtualmente, para celebrar os 30 anos do Mercosul.