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Maior fabricante de álcool gel do país amplia produção em 1.300%

CNA, de Piracicaba, contratou 65 funcionários e vai adotar o terceiro turno de trabalho para suprir a demanda por causa do coronavírus

Economia|Marcos Rogério Lopes, do R7


Produção supera a da epidemia de H1N1 de 2016
Produção supera a da epidemia de H1N1 de 2016

A maior fabricante de álcool gel do país, a CNA (Companhia Nacional de Álcool), aumentou sua produção em mais de 1.300% desde 1º de fevereiro deste ano para atender aos brasileiros preocupados com o novo coronavírus.

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Para chegar ao número de 2.160.000 frascos de 400 gramas do produto do início de fevereiro até o fim da primeira semana de março, a empresa dobrou o turno de serviço e já se prepara para uma nova ampliação do período de trabalho. Para isso foram contratados 65 empregados para a indústria localizada em Piracicaba, interior de São Paulo, o que aumentou o quadro de funcionários em 25%.

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A companhia não revela qual foi a produção apenas de fevereiro, mas levando-se em conta que fabricaram em janeiro de 2020 e nos meses anteriores 120 mil unidades, o avanço semanal, na média, vai de 30 mil para 432 mil frascos (ou 1.340% a mais).

A CNA prevê a adoção de um terceiro turno de trabalho a partir do dia 16, próxima segunda-feira, quando a fábrica passará a funcionar 24 horas por dia.

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Segundo a empresa, os lotes têm como objetivo atender ao crescente mercado interno, mas, se houver pedidos de exportação, cogita uma nova linha de produção, em local ainda não divulgado.

Com 71 anos no mercado, a CNA é fabricante das marcas Coperalcool, Zulu, Zumbi e Da Ilha e detém 70% do mercado de produtos com álcool no país.

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De acordo com o CEO da CNA, Leonardo Medeiros Antunes Ferreira, “a demanda em janeiro foi o dobro da esperada, e fevereiro já supera os meses mais críticos de 2016, quando o Brasil foi surpreendido pelos casos de H1N1”.

Em 2016, diz o CED, "a população se preparava para o uso do álcool em gel como forma de prevenção, mas ainda era o início de uma conscientização em grande escala".

Segundo números do MInistério da Saúde, o H1N1 matou 1.982 pessoas no Brasil em 2016 e foram feitas 10.625 notificações. Em 2009, o mesmo vírus matou 2.060 brasileiros.

O Brasil tem até o momento 35 casos confirmados de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

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