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Medo do transporte público impulsiona venda de carros usados 

Com o retorno presencial ao trabalho, em agosto, a venda de carros usados cresceu 10,6% em relação a julho, segundo a Fenauto 

Economia|Do R7


Em números, foram 1,2 milhão de carros negociados contra 1,1 milhão em julho
Em números, foram 1,2 milhão de carros negociados contra 1,1 milhão em julho

Com o retorno gradual ao trabalho presencial em algumas áreas, especialmente nos grandes centros, surge o medo de infecção pelo novo coronavírus para quem não pode mais estar no home office. Por isso, as pessoas estão procurando outras maneiras de fazer o trajeto que não tenham a aglomeração do metrô, trem ou ônibus, como os carros usados. É o que mostra uma pesquisa do C6 Bank.

Para evitar aglomerações em transporte público, 40% dos brasileiros procuraram por meios alternativos como bicicleta e o carro. O mercado de carros usados e de motos aqueceu nos últimos meses por causa dessa demanda.

Leia também: Venda de carros novos cresce pelo 3º mês consecutivo no país

Em agosto, a venda de carros usados cresceu 10,6% em relação a julho. O dado é da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). A entidade represente as lojas multimarcas de veículos. Em números, foram 1,2 milhão de carros negociados contra 1,1 milhão em julho. Segundo a instituição, o crescimento se manteve na primeira semana de setembro com crescimento de 3,98%.

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“Em 17 Estados, as vendas de agosto deste ano foram maiores que as do mesmo mês de 2019”, conta Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto. Ele reforça que o corte na taxa de juros Selic também incentiva o mercado de seminovos e usados.

“Isso favorece o financiamento do automóvel e também estimula quem está endividado a trocar o carro novo por um mais velhinho, a famosa troca com troco. Muita gente também refinancia o próprio carro para poder abater dívidas”, completa.

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No segmento de motos, a venda de modelos zero-km cresceu 12,7% em agosto se comparado a julho. Foram emplacadas 95.961 unidades contra 85.148 em julho. Os dados são da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

Até na comparação com agosto de 2019, pré-pandemia, o número cresceu. No mesmo mês do ano passado foram vendidas 88.625 unidades, isso representa um crescimento de 8,3% em agosto de 2020. “Esses números comprovam o protagonismo da motocicleta no atual cenário, sendo uma alternativa segura de locomoção, além de fonte de renda para muitas pessoas que perderam o emprego ou tiveram seus ganhos reduzidos”, diz.

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