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Ministro do Trabalho diz que reforma trabalhista pode gerar 2 milhões de empregos em 2 anos

Nogueira afirma que novas vagas virão da jornada parcial, jornada intermitente e home office

Economia|Do R7, com Reuters e Estadão Conteúdo


Ronaldo Nogueira afirma que o montante de empregos formais chegará aos 40 milhões em dois anos
Ronaldo Nogueira afirma que o montante de empregos formais chegará aos 40 milhões em dois anos

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, estimou nesta segunda-feira (17) que as novas modalidades de contrato criadas com a reforma trabalhista poderão gerar cerca de 2 milhões de empregos em dois anos.

Em coletiva de imprensa, Nogueira defendeu que esse acréscimo virá da regulamentação de contratos por jornada parcial, jornada intermitente e home office. A reforma trabalhista foi sancionada na semana passada pelo presidente Michel Temer.

Segundo Nogueira, com base em estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) este salto se daria em modalidades específicas previstas na reforma.

— São o contrato por jornada parcial, o contrato de trabalho intermitente e o contrato por produtividade. Estes são os novos contratos que surgiram com a reforma. [...] Juntos, poderão gerar 2 milhões de empregos em dois anos.

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Brasil abre quase 10 mil vagas com carteira assinada em junho

De acordo com o ministro, existem hoje no País 38,6 milhões de empregos formais. Daqui a 2 anos, o montante chegará aos 40 milhões.

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— E quem dizia que o trabalhador ia perder direito [com a reforma] vai ter que se explicar daqui para frente. [...] A segurança jurídica é fundamental. Logo o mercado dará sinais de confiança.

Em junho, o Brasil abriu 9.821 vagas formais de emprego, terceiro dado mensal positivo consecutivo, puxado quase exclusivamente pela atividade agropecuária, em meio ao mercado de trabalho ainda mostrando fraqueza após dois anos de recessão.

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Reforma ministerial

Questionado durante a coletiva sobre possível reforma ministerial, em função da luta do governo para enterrar a denúncia contra o presidente Michel Temer, Nogueira, que é do PTB, saiu pela tangente.

— Sou ministro do Trabalho. Quem defende o conjunto de apoios do governo é o presidente.

A respeito da medida provisória que pode regulamentar pontos da reforma trabalhista, Nogueira afirmou que a expectativa é de que ela seja editada logo após o recesso parlamentar. Ele ressaltou, porém, que o fim do imposto sindical obrigatório é definitivo.

— O imposto sindical não existe mais, ele é facultativo. A Câmara não será afrontada neste sentido.

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