Mutirão renegociou 1,7 milhão de dívidas em atraso em março, diz BC
A nova rodada de negociação contou com a participação de mais de 160 bancos e instituições financeiras
Economia|Do R7
![Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/NLDMAXA5NNKUBCAJV3CEUDGNTM.jpg?auth=a5633251ca544e12a561ab4ee4e73a1aafeaae97e3b299984d3858109ee35e2a&width=1500&height=1000)
Em meio ao endividamento recorde das famílias brasileiras, o Mutirão Nacional de Negociação e Orientação Financeira de março possibilitou a renegociação de 1,7 milhão de dívidas em atraso, informou nesta sexta-feira (6) o Banco Central. A ação, que ocorreu de 7 a 31 de março, foi feita em parceria com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a Secretaria Nacional do Consumidor e os Procons de todo o país.
Segundo o BC, se comparado a fevereiro de 2022, o aumento foi de 178% na procura por negociações. Em relação ao mutirão realizado em novembro de 2021, que durou 30 dias, o mesmo volume de contratos foi repactuado.
Foram negociadas dívidas em atraso no cartão de crédito, cheque especial e outras modalidades de crédito sem a cessão de bens dados em garantia, como veículos, motocicletas e imóveis. O BC (Banco Central) informou ainda que a nova rodada de negociação contou com a participação de mais de 160 bancos e instituições financeiras.
O órgão destacou que o foco em educação financeira foi mais uma vez um diferencial da iniciativa.
De acordo com o BC, uma página exclusiva do mutirão auxiliou o cidadão na preparação para a negociação, com informações sobre como descobrir quais são suas dívidas, utilizando o sistema Registrato do BC, quando vale a pena participar do mutirão e quanto do orçamento pode ser destinado ao pagamento de dívidas no momento da negociação, por exemplo.
A página também disponibilizou acesso à nova plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, que conta com trilhas de aprendizado específicas para a população que deseja renegociar suas dívidas.