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Senadores da base do governo reclamam de protestos e dizem que oposição 'desrespeita' o Senado

Logo no início da sessão, um grupo de senadoras assumiu as cadeiras da presidência da Casa

Economia|Do R7


Senadoras ocupam as cadeiras reservadas ao presidente do Senado
Senadoras ocupam as cadeiras reservadas ao presidente do Senado

Senadores da base do governo acusaram a oposição de desrespeito ao ocupar a Mesa Diretora do plenário do Senado, impedindo a votação do projeto que trata da reforma trabalhista.

Desde o início da sessão, senadoras como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA) e Fátima Bezerra (PT-RN) ocupam as cadeiras reservadas ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e os demais integrantes da direção do Senado.

"Isso é uma forma desrespeitosa de tratar o Senado, mas cada um é responsável pelos seus atos", afirmou o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR). Seu parecer sobre a reforma, aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na semana passada, seria apreciado nesta terça-feira (11), no plenário.

Após oposição ocupar mesa diretora, Eunício Oliveira suspende votação da reforma trabalhista

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Após ser impedido de ocupar sua cadeira, Eunício deixou o plenário declarando que a sessão para votação da reforma trabalhista será retomada "quando a ditadura deixar". Inicialmente, ele proibiu o acesso da imprensa e de assessores parlamentares ao plenário e determinou que as luzes fossem apagadas e o som dos microfones cortados. Pouco depois, a imprensa pôde voltar ao plenário, que continuou no escuro.

"Isso não é protesto. Isso é avacalhação. Será votado hoje, de uma forma ou de outra será votado", afirmou Cássio Cunha Lima (PSDB-CE). A possibilidade é que a sessão seja transferida para outro local do Congresso, como o plenário da Câmara ou um auditório em um dos anexos da Casa.

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"No momento em que um grupo de senadoras, mulheres, impedem funcionamento do Congresso considero que estão praticando ato muito grave contra a instituição", disse o líder do PSDB, senador Paulo Bauer (SC).

"O Senado tem de debater uma reforma dessa magnitude, que envolve todos os trabalhadores. É no mínimo querer fazer as coisas às escuras. Que se reabra o debate", defendeu o senador Telmário Mota (PTB-RO).

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